sexta-feira, 15 de agosto de 2014

COMPRA DE VOTOS UM ATO ANTIDEMOCRÁTICO E ABOMINÁVEL



Fico com muito chateado com a tal da compra de votos. Gente sem escrúpulos que vêm às favelas e lugares carentes, que dá tampinha nas costas de pessoas carentes e miseráveis e pedem o voto em troca de uma cesta básica. Enoja-me de cabos eleitorais e principalmente em saber de pessoas que se dizem cristãs apoiando apoiando esses candidatos corruptores miseráveis. Sim, pois tais pessoas dão a eles os números de seu título de eleitor com todos os detalhes. São bandidos cruéis que farão como os mensaleiros que muitos negam que existiram apesar das provas irrefutáveis.

Essa coisa é tão séria que custou a vida do Deputado Júlio Redecker. Outrossim, os indícios apontam que o acidente de avião foi um atentado, conspiração mesmo e não teoria (esperemos os fatos). "Não há nada encoberto que não seja revelado" disse Jesus. Se você se diz crente e está como cabo eleitoral, candidato, etc., saiba que estás atraindo uma terrível maldição se compras votos. A compra de votos é um ato desonesto, antidemocrático, etc., inclusive o bolsa família também é um ato antidemocrático de quem está no exercício do poder.

Os candidatos que fazem isso sumirão, negociarão projetos e se associarão com a banda podre para se locupletar. Ah sim, eu já ia me esquecendo o artigo 26 da Lei 9504-97 estaberlece que tal atitude não está prevista nos gastos de campanha. Outrossim, essa mesma Lei em seu artigo 41-A determina que "... o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a cinqüenta mil UFIR, e cassação do registro ou do diploma". Pronto falei não venham à minha porta fazer tais barbaridades, pois o tel 109 tem sentido para você??? E você que se diz crente se arrependa, pois está levando maldição para dentro da sua vida. (Pr. Ronaldo Batista Pereira).

quinta-feira, 3 de julho de 2014

QUEM FOI INJUSTIÇADO, JOSÉ DIRCEU OU A POPULAÇÃO?


Recebi hoje cedo um telefonema de um amigo quando acabara de ver o noticiário televisivo, e este informava a soltura de José Dirceu, que respondeu processo e foi condenado no caso mensalão. Ao telefone esse meu amigo me perguntou se eu estava muito ocupado. E aí lhe disse que não e que acabara de ver a soltura do José Dirceu. Então ele me disse: É só foi o Joaquim Barbosa sair do STF e tudo já está mudando.  Em seguida eu respondi: Verdade, só foi o homem sair. 
Os capítulos dessa novela de comunização do Brasil ligadas a José Dirceu e a outros também ainda não se encerrou. Porém, verdade é que tal notícia deveria ser comunicada como um falecimento de alguém. Mais ou menos como se ouve ainda em muitas cidades do interior: É com pesar que nós da imprensa comunicamos a soltura do Sr. José Dirceu da prisão. Mas em verdade essa é a alegria de uns poucos brasileiros, outros, porém tão práticos e preocupados com a sua vida diária não tem noção do que isso realmente significa, e outros ainda suspiram em seus corações a agonia de verem a justiça vilipendiada.
José Dirceu é um homem conectado a internet tem blog, tem face book e página pessoal onde põe os seus sentimentos. Em 2 de julho ele, ou alguém em nome dele fez a seguinte postagem:
[1]“Após sete meses e meio preso ilegalmente em regime fechado (quando sua sentença é para regime semi-aberto) por determinação do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, o ex-ministro José Dirceu, transferido  para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP) do Distrito Federal, dedica o dia hoje a se cadastrar e a tomar as demais providências para regularizar sua situação no novo local, e deve iniciar amanhã suas atividades na biblioteca do escritório de advocacia José Gerardo Grossi, em Brasília…
Note que ele promulga que foi preso ilegalmente. Mas porque mesmo ele foi preso? Será que um ex-exilado político que chega a ser deputado federal, depois ministro casa civil ser preso, julgado e condenado num processo que levou anos foi preso sem causa? Talvez alguns não saibam que havia todo um esquema de compra de votos de parlamentares do Brasil. Isso significa que as decisões que eram tomadas na câmara dos deputados estavam compradas em detrimento do interesse nacional. Qual o sentido disso? Que as decisões não passavam pelos princípios da democracia e da honestidade, mas eram comprados pelo interesse de um partido (PT) e sua base aliada. 
O sentido disso é que muito estavam faturando ilegalmente e se locupletando em seus cargos. O sentido disso é que decisões não eram tomadas para o favorecimento da nossa gente brasileira, mas de gente que só pensava neles mesmos e sua ambição bolivariana, bolchevista, comunista brasileira. O sentido disso é que apenas algumas empresas, as mesmas que são corruptoras saem na vantagem recebendo dos cofres públicos por seus péssimos serviços. Os estádios incompletos dessa copa que o digam e demais obras em todo o Brasil.
O Sr. José Dirceu não tem decoro e nem se enruboriza, mas posa de vítima de todo um estratagema elaborado contra a sua pessoa.  Vejam o que ele mesmo diz:
“Ainda que preso, permanecerei lutando para provar minha inocência e anular esta sentença espúria, através da revisão criminal e do apelo às cortes internacionais. Não importa que me tenham roubado a liberdade: continuarei a defender por todos os meios ao meu alcance as grandes causas da nossa gente, ao lado do povo brasileiro”.
Como alguém pode dizer que está ao lado das grandes “causas da nossa gente, ao lado do povo brasileiro” fazendo parte de um jogo sujo de cartas marcadas? Ele se declara abertamente injustiçado pela justiça brasileira, mas quem de fato tem sido injustiçado é o povo brasileiro. Perdoem-me a ousadia diletos amigos, o Sr. José Dirceu não luta as grandes causas brasileiras ele luta junto com o PT uma causa internacional e não brasileira. Ele luta a causa comunista acordada pelo FORO de São Paulo juntamente com sua GREI como bem definiu o Presidente Joaquim Barbosa.
E aí concluo dizendo: Para o Sr. Dirceu não é o Brasil acima de tudo (somente abaixo de Deus). É o PT acima de tudo, com isso verbas deixaram de ser bem aplicadas em favor da população, pessoas deixaram de ter dignidade e outras até morreram por causa desses desmandos. Não é a toa que escreveu o sábio: [2]“quando o ímpio domina, o povo geme”. Sim esses mesmos que se dizem ser a favor do povo, porém governam com hipocrisia, corrupção e maldades. Eles nunca se fartam, mas se aproveitam da desinformação e se alimentam com a ignorância: [3]“Como um leão rugidor, e urso faminto, assim é o ímpio que domina sobre um povo pobre”.



[2] Provébios 29.2.
[3] Provérbios 28.15.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

IMPUNIDADE - UM CARRO SEM FREIO

IMPUNIDADE - UM CARRO SEM FREIO



A certeza da impunidade aumenta a corrupção e a violência. Impunidade é um substantivo que vem do latim “impunitatis” e significa falta de punição, de correção, de castigo. Uma pessoa impune é alguém sem o devido castigo, sem limites, excessivo. Lamentavelmente, muitos brasileiros têm caminhado assim desde a sua infância, como um carro sem freio passando por cima de todos, batendo em tudo e por fim destruindo-se a si mesmo. 

A certeza de impunidade gera monstros sociais

A confiança de quem comete delitos e crimes que ficará impune tem gerado uma ousadia sem precedentes na história do Brasil. Por exemplo, um rapaz um dia antes de completar 18 anos mata a namorada. Ele por desconfiar que a menina estivesse associada a pessoas de uma gangue rival resolve assassiná-la. [1]E isso o fez sem qualquer escrúpulo dando-lhe um tiro no olho, inclusive ele mesmo filmou a ação[2]. Esse e outros comportamentos criminosos têm se alicerçado na certeza de que no final de toda perversidade a pessoa sairá ilesa das consequências de seus próprios atos, oferecendo perigo aos outros.


O sábio de Eclesiastes escreveu o seguinte acerca do assunto: Visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal”, Ec 8.11. A “má obra” que o sábio se refere é o estado de punibilidade, ou seja, é a prática da maldade que gera punição. Sem a devida punição a pessoa, como já dissemos torna-se um perigo como um carro sem freio ladeira abaixo. Todos os seres humanos trazem internalizadas a disposição para a prática das más obras, ou seja, faltas leves, atos ilícitos e crimes até. Todavia, todos os homens trouxeram consigo um pedal de frenagem que precisa ser ativado e treinado ao longo de sua existência. Isso é coisa que começa no lar através dos pais e irmãos etc.

A correção do ser se inicia em casa

A aplicação de penas devem começar desde muito cedo na existência de uma pessoa. Por exemplo, por atos de rebeldia e recusas diretas dos filhos aos pais. Uma criança que é ensinada a guardar sua roupa, calçados e mochila depois que chega da escola, ela deve ser lembrada dos seus deveres. Se ela porém, recusa-se diretamente obedecer, isso é uma afronta e um teste para os pais no tocante ao exercício de sua autoridade. Essa rebelião exigirá um ato de correção que poderá ser a perda temporária de algum privilégio – não jogar Play Station, ficar sentado no cantinho do pensamento – perda da liberdade por alguns minutos, aplicação de determinadas tarefas – o escrever determinada frase certo número de vezes etc. Com isso a pessoa desde cedo aprende que ela tem responsabilidade com seus atos e deve pisar no freio de seus impulsos.

A punição tem como finalidade a instrução do indivíduo no bem, de gerar equilibrio e de recompensar a pessoa por suas obras más ou crimes. A punição não deve se tratar de mera vingança, nem descarrego da ira, contudo a punição não deixa de ser uma forma de reparar a injustiça cometida. Por exemplo, quando alguém quebra o braço esse alguém vai ao ortopedista para colocar o braço no lugar de volta para que ele não fique torto. O ortopedista puxa aqui e ali até colocá-lo no lugar, dá para imaginar a dor que sente o paciente. A correção é assim algo doloroso que o ser humano em sua maioria esmagadora tentará escapar dela, e não sentirá prazer nela, porém será uma disciplina necessária.


Através da corrupção política que no Brasil atinge níveis alarmantes muitos procuram se locupletar. Saiba que isso não tem apenas sua raiz no ambiente em que vivem, mas na falta de correção quanto ao decoro parlamentar. Dessa maneira, facilmente votam em coisas que sabem não ser boas para a coletividade brasileira, recebendo a sua “recompensa” a posteriori. Tais homens devem servir a causa pública com a lisura que trazem de seus lares, mas lamentavelmente não é isso que tem acontecido. 

A correção é uma demonstração de amor

Embora a disciplina seja executada por algum tipo de juiz que poderá ser no lar, escola, na rua ou mesmo em um tribunal, esta visa o bem do disciplinado. Na verdade uma pessoa que não é corrigida ela também não é amada, pois a correção é uma prova de amor. Muitos têm dificuldade de entender isso por vários motivos existenciais, por exemplo, vários se sentiram reprimidos demais em sua infância e juventude; outros são naturalmente mais concessivos; outros consideram a punição uma coisa retrógrada dos mais antigos que deve ser deixada de lado.
A punição de um erro visa desenvolver o equilíbrio do ser. Por somos seres gregários, precisamos de nos ajustar ao meio social de maneira equilibrada. Como bem disse Tomás de Aquino: “virtus in medio est”, ou seja, a virtude está no equilíbrio. Portanto, quem corrige pode estar a demonstrar uma atitude de amor, falamos que “pode”, pois alguns há que o fazem apenas por vingança. De qualquer maneira a justa punição visa gerar o domínio de si mesmo.



Contudo a verdade é que, quando deixaram de castigar, corrigir, repreender ou punir de alguma maneira não manifestaram um amor completo. Pois quem ama de fato não folga com a injustiça e sim com a verdade, 1Co 13.6. Quem ama de fato falará a verdade, e corrigirá quando se fizer necessário: “Porque o Senhor corrige o que ama. E açoita a qualquer que recebe por filho”, Hb 12.6. As regras são uma cerca de proteção para o indivíduo e a sociedade, uma vez quebradas por esse indivíduo eles devem sofrer algum tipo de disciplina dentro da proporcionalidade de seus atos. As faltas são distribuídas socialmente como leves, médias e graves. A justiça prima pela proporcionalidade da aplicação da pena que corresponda a falta cometida.

A correção deve ser justa

O Senhor Jesus Cristo ensinou que a punição deve ser de acordo com os padrões de justiça. É muito provável que alguém se lembrará da mulher apanhada em adultério que seria condenada ao apedrejamento, mas que foi poupada por Jesus de Nazaré. E é possível que esse alguém tente escapar de algum julgamento utilizando-se desse exemplo, esquecendo-se que ela não foi apedrejada porque fosse inocente ou porque houve uma condescendência. Mas ela escapou porque a Lei determina que ambos (homem e mulher) deveriam quando apanhados no ato ilícito serem julgados e executados simultaneamente. Porém eles queriam condenar ao apedrejamento apenas a mulher, e isso aí seria ferir a justiça de Deus e a Lei de Moisés.

Conclusão

A aplicação da disciplina deve portanto seguir os moldes de justiça, premiando o justo e punindo o pecador ou faltoso. Quando se faz uso indevido da aplicação da punição, por exemplo, punindo um justo este poderá sentir-se desestimulado em seu caminho desenfreado. Por outro lado se a aplicação da pena for desproporcional ao delito, muito branda ou excessivamente pesada também a justiça estará sendo ferida. Para isso pais, professores, gerentes, patrões e juízes que volta e meia se encarregam do disciplinamento de alguém, devem ter cuidado para que indiretamente acabem cooperado com o mal. A noção de justiça é intrínseca ao homem e procede principalmente do lar e convicção religiosa, pois principalmente os cristãos têm a certeza que um dia prestarão contas com o JUSTO JUIZ eterno. Quer a pessoa acredite em Deus ou não, o certo é que quando alguém coopera com o mal social Ele intervirá.








[1] http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/03/1424294-menor-mata-ex-namorada-filma-execucao-e-poe-imagens-na-internet.shtml
[2] https://www.youtube.com/watch?v=Ac_SPhUiFdM

sábado, 29 de março de 2014

1964 - FOI GOLPE MILITAR?


1964 - Foi golpe militar?



Pr. Ronaldo Batista Pereira
Mestre em teologia pelo IBS
Graduando em Letras – UFRJ
Bacharel (convalidação teológica – FAECAD).

Estamos às vésperas dos cinquenta anos do chamado “golpe militar”. Mas teria sido mesmo um golpe militar? É evidente que essa expressão tornou-se um jargão popularizado, porém sua história deve ser analisada sob alguns aspectos que reflitam com verdade e honestidade históricas. Para isso urge que reformulemos a pergunta e se faça outras, agora cabe ao leitor pesquisar por si mesmo a verdade das coisas que ocorreram em tempos não tão distantes.

GOLPE CONTRA QUEM

Todo golpe inicialmente representa uma ação de impacto violento, isso já era previsto mas não aconteceu nas dimensões que muitos imaginaram naquela época. Devemos entender o contexto que assolava daqueles dias: Havia insegurança e um grande temor no campo e nas cidades muito semelhante o que acontece hoje. João Goulart era um homem muito querido da população porém sua simpatia e aproximação de países comunistas gerava muito temor. Isso é justificado pelas suas viagens à China, Cuba e Rússia. Nessa última ele ficou deslumbrado pela tecnologia que tomou conhecimento.
Nessa mesma época havia sólidos investimentos de ambas as ideologias em solo brasileiro, tanto da comunista quanto da capitalista. Muito dinheiro foi aplicado para que o povo brasileiro se definisse por uma delas em propaganda, viagens, etc. Entretanto, havia alguns agravantes que incomodavam: O fator histórico brasileiro em relação ao comunismo no Brasil e internacional. No Brasil a ameaça comunista já vinha desde a coluna Prestes, em que o mesmo procurou desestabilizar o governo de [1]Arthur Bernardes em 1926-27. A coluna prestes pregava a reforma agrária e se impôs percorrendo o Brasil persuadindo e lutando contra as forças leais ao governo federal. Essa e outras revoltas da década de 1920 trouxeram muitas dores. Pesava sobre a coluna Prestes, que foi desmantelada acusações sérias de saques e estupros por onde passavam[2].
Um pouco do conhecimento histórico da década de 1930 também se faz necessário para que se entenda o Golpe de 1964. É verdade que havia muitas necessidades no Brasil, necessidades de reformas, de justiça social etc. Porém, não importa apenas a identificação e satisfação dessas necessidades, mas como elas serão feitas e a partir de que prisma ou ideologia de quem as aplicará para que se perceba qual a real intenção. Naquele tempo, não muito diferente de hoje o mundo se dividia em duas principais ideologias: A de origem marxista representada pelo comunismo e nazismo, e o capitalismo que incentiva a livre iniciativa. Se bem que, na verdade, por trás disso tudo há grupos e famílias que se acham donas do mundo. Voltando a Luis Carlos Prestes que tornou-se comunista e líder da revolta tenentista acabou influenciando outro movimento que também sucumbiu, a intentona comunista. [3]“Entre os dias 23 e 27 de novembro de 1935, algumas guarnições militares sediadas em Natal (RN), Recife (PE) e no Rio de Janeiro rebelaram-se, em nome da Aliança Nacional Libertadora, contra o governo constitucional de Getúlio Vargas”. Nesses dias vários soldados foram assassinados enquanto dormiam no Regimento de Infantaria da Praia Vermelha[4], sem dúvida foi um ato de covardia que é ora é negado ou enobrecido pelos comunistas até hoje. De uma forma ou de outra, os que agiram mal acabaram derrotados.
O ápice do movimento do qual se denomina intentona, que significa intento ou plano tolo, se deu no Campo dos Afonsos através da tentativa de saque de aeronaves para com elas bombardearem o Rio de Janeiro. Nas proximidades do Regimento do Campo dos Afonsos foram instalados aparelhos de artilharia que acionados mutilaram as pistas impedindo assim o vôo das aeronaves[5]. Cabe lembrar que nesses conflitos morreram vários homens de ambos os lados (inclusive civis), mas as revoltas foram sufocadas[6].
Reiteramos que eram necessárias muitas melhoras para o povo brasileiro, mas a sua implementação jamais deveria ser a revelia, com desordem e derramamento de sangue. O golpe de 1964 foi consequência de sucessivas rejeições e golpes contra a ideologia comunista que não fazem parte do perfil do povo brasileiro. Quando João Goulart estava exercendo a presidência ele era jovem (mas nem tanto) e representava muito dos ideais brasileiros de reformas que muitos ansiavam. Todavia, à medida que ele se alinhava mais e mais com a esquerda internacional isso preocupou a muitos que tinham em si nítida as histórias das décadas de 1920 e 30. Muitos civis e militares que observavam os passos de João Goulart, eles viam aquelas visitas à China, Rússia e Cuba como um mau agouro, i.é., coisa ruim estava a caminho e era o sentimento de grande parte da Nação. Quem pensar que em lutas anteriores só morreram militares está enganado, reiteramos pois morreram vários civis também.
Os Estados Unidos na época do golpe temia que assim como Cuba havia se transformado comunista o Brasil se aproximasse mais e mais da URSS. E é claro que essas duas forças convergiram investimentos em propagandas ideológicas no Brasil. Por outro lado, também é verdadeiro que ambos os lados, governo e militares se preparavam para dar o golpe na Nação. O clima de insegurança generalizado, desordem etc., assolavam o País e alguém precisava fazer alguma coisa para que o golpe e um regime comunista fosse impedido. Este era o sentimento do povo daquela época.

QUEM DEU O GOLPE DE FATO?

A resposta a essa pergunta parece óbvia, mas não é. Somos tentados a responder automaticamente que os militares deram o golpe, porém isso não é totalmente verdade. E de verdade isso seria completamente ilegítimo sem a participação e endosso da sociedade. As pessoas em muitas partes do Brasil temendo o que viesse acontecer, (tendo em vista saberem que há décadas atrás acontecera na Rússia, China, Ucrania, Alemanha etc.) saíram às ruas. Seis dias após o discurso do Presidente Goulart na Central do Brasil organizaram a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, antes que humilhação e morticínio alcançassem o povo brasileiro, assim como naqueles países.
Duas mulheres influenciaram a decisão da Marcha em São Paulo: A freira Ana de Lourdes que tomou como ofensa grave as palavras do Presidente, que disse: “não é com rosários que se combate às reformas”.  E também a Deputada da Conceição da Costa Neves que a sugeriu, dessa maneira essa Marcha se conduziu no dia 19 de março de 1964 dando também luz a outras marchas[7].
Forças militares e civis se articulavam mas não muito definidamente, todavia estavam a caminho do golpe antes que João Goulart o fizesse. Tudo começou na manhã de 31 de março quando o General Olimpio Mourão Filho declarou a seus companheiros que suas tropas se encaminhavam ao Rio de Janeiro para tirar o Presidente do poder. Isso o General o fez com permissão do Governador Magalhães Pinto. Embora ele não tivesse grandes planos nesse sentido, o certo é que funcionou e os generais e tropas se alinharam no sentido do golpe. [8]O professor de História da UFRJ, Dr. Carlos Fico, com muito acerto chama aquele golpe de civil-militar. Além disso há pontos curiosos no golpe que dado o propósito desse artigo não exploraremos, mas falaremos de dois aspectos pelo menos.
Jânio Quadros ao saber do golpe e seu exoneramento pensou em resistir. Todavia abandonou essa ideia à medida que sabia não ter apoio militar, somado ao temor de derramar sangue e que também havia uma operação americana militar para apoiar o golpe[9], caso houvesse resistência. Essa operação foi chamada “Brother Sam”. Ela direcionou navios porta-aviões, armas e munição e navios petroleiros para possíveis abastecimentos, caso houvesse um conflito armado como era esperado, mas que graças a Deus que não houve. Este aspecto revelou que João Goulart foi prudente para não derramar sangue.

Assim pelo exposto fica claro quem deu o “Golpe”[10]. Portanto, não foi um golpe militar, mas civil-militar e contava com o apoio da Igreja, visto que a população estava insegura. (Não confundir o golpe civil-militar com o regime militar que foi a ditadura). Outrossim, também o Governador Magalhães Pinto autorizou a mobilização das tropas mineiras para o Rio de Janeiro. E ainda, havia a operação “Brother Sam” para dar uma possível cobertura em caso de conflito como já dissemos, mas que não foi necessária.


AS CONSEQUÊNCIAS DO GOLPE

Ainda hoje usufrui-se as consequências boas e más do golpe inicialmente civil-militar de 1964. Dizemos, inicialmente, porque apenas depois do governo do Presidente Castelo Branco foi que ficou configurado outro golpe, pois os militares que assumiram transitoriamente permaneceram no poder. Os comunistas entenderam que possivelmente que isso aconteceria, visto que não viam retorno algum à democracia. Então instauram movimentos revoltosos para a tomada do poder à força. Muita desordem se seguiu àquela época e os militares se obrigaram a dar uma resposta violenta. A bem da verdade, com isso, muitos que haviam apoiado o golpe se viram ludibriados, tanto a Igreja Católica, os políticos e a população que agora estava impedida de se manifestar (de acordo com o Ato institucional nº 5 de 13 de dezembro de 1968).
A população seguiu resignada, mas os comunistas se orquestraram de várias maneiras para uma possível tomada do poder pela força. Sabendo que por vias democráticas não conseguiriam mais. Então empreenderam a organização de células, treinamento de guerrilhas, assaltos a banco e sequestros, como bem se sabe[11]. O governo em vigor perseguiu aos comunistas e para desfazer seus estratagemas instaurou a tortura. Se se pensar que apenas comunistas sofreram, isso é um equívoco, visto que vários inocentes também sofreram, a população em geral e alguns poucos que foram confundidos com comunistas. Mas vários comunistas chegaram ao óbito. Porém, mesmo em meio a ditadura nem tudo foi ruim nessa época, houve vários avanços.


CONCLUSÃO

O tempo se passou e próprio povo ansiava pela democracia, democracia esta que só foi restaurada vinte e um anos depois[12]. Os militares atualmente são acusados pela ditadura e o que ela produziu, entretanto em certo sentido num primeiro momento ela foi melhor para o povo. Pois os cidadãos passaram a andar tranquilamente depois de algum tempo,  a economia voltou a crescer e novas conquistas foram feitas. Mas para aqueles que tinham desejo e vocação do exercício político e ideias esquerdistas o Regime Militar foi um eterno suplício, pois só havia como oposição o partido do MDB.
No tempo atual a democracia segue, mas espera-se que ela prossiga intacta. O grande desejo do povo brasileiro é que, aqueles que estão no poder ou vierem chegar lá tenham o compromisso de mantê-la, visto que há uma tendência de os seres humanos de quando em vez assimilarem aquilo que eles mesmos combateram. Atualmente, vemos que ameaças diversas acontecem ao mesmo tempo, buscando primeiro por vias legais, e posteriormente, pelas ditatoriais lançarem uma nova forma de comunismo alcançar o que querem através do marxismo cultural.
Projetos de leis são elaborados buscando privilegiar determinados grupos. Há uma implantação da ideologia marxista e gramscista nos colégios e as universidades são verdadeiros campos de concentração ideológicos brasileiros[13]. E dessa maneira a ciência vai perecendo dia a dia[14]. Que esses cinquenta anos sejam um ótimo momento para reflexão desse assunto – A DEMOCRACIA.




[1] http://www.historiabrasileira.com/biografias/artur-bernardes/
[2] http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-foi-a-coluna-prestes
[3] http://noticias.terra.com.br/educacao/historia/prestes-e-o-levante-comunista-de-1935,7ce6d300b7aae310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
[4] http://www.averdadesufocada.com/index.php/textos-de-terceiros-site-34/781-2711-intentona-comunista-i
[5] http://www.efecade.com.br/1935-intentona-comunista/
[6] http://www.militar.com.br/modules.php?name=BlogMilitar&file=display&jid=134
[7] http://www.ebc.com.br/cidadania/2014/03/marcha-da-familia-com-deus-pela-liberdade-em-19-de-marco-de-1964-0
[8] https://www.youtube.com/watch?v=YzS2jc1Y8N8
[10] https://www.youtube.com/watch?v=0ltQ40uWCZo – Várias respostas do Dr. Carlos Fico.
[11] https://www.youtube.com/watch?v=Wy1g8kRMD5Q – veja nesse vídeo a perseguição e morte de Lamarca, ex-capitão do Exército brasileiro.
[12] https://www.youtube.com/watch?v=S0AQONvCAnA – Breve documentário da Globo News sobre a ditadura.
[13] https://www.youtube.com/watch?v=Zw_UZ7p32jQ – Vídeo de denúncia da professora Ana Carolina Campagnolo.
[14] https://www.youtube.com/watch?v=k_2s0Pr5Hj0 – Vídeo de réplica da professora Ana Carolina Campagnolo. 

segunda-feira, 24 de março de 2014

JÁ PENSOU: A LIBERDADE DE INTERNET ACABOU E AGORA???

JÁ PENSOU: A LIBERDADE DE INTERNET ACABOU E AGORA???



Acalme-se por favor, o Marco Civil ainda não terminou de ser votado, mas o PMDB com sede insaciável de cargos políticos já se vendeu de novo ao PT. E aí dá para imaginar que é possível que a liberdade na comunicação por meio da internet acabe-se. Consequentemente, ficaremos como países como Irã, Turquia, Coréia do Norte, Arábia Saudita, Cuba, etc. Há porém ainda tempo de pressionar os políticos.

Isso significa que, quem se posicionar contra o governo vai responder criminalmente, pois eles se encontram acima da verdade, honestidade e do bem. Isto é são completamente soberbos e usurpadores por isso não aceitam críticas. Se isso vier acontecer significa que serão necessárias medidas diferentes, mas que já podem ser postas em prática agora.

Imagine sem internet teremos de usar a criatividade e o contato direto com as pessoas, sem dúvidas esse é ainda o instrumento mais poderoso que eles não contam minha gente! O CONTADO DIRETO E O CALOR HUMANO, E A SINCERIDADE SÃO INSUBSTITUÍVEIS!!!
Eu tenho conversado com amigos, frentistas, colegas da faculdade, líderes religiosos e crentes em geral aqui e ali. Observo que as pessoas não sabem o que se passa no Brasil, não sabem das leis que estão sendo votadas como Marco Civil e Pne, muitas nem desconfiam da ameaça de liberdade na internet e meios de comunicação, etc.
Na verdade a internet até nos acomoda e penso que ela nos deixa em certa zona de conforto, sendo até perigosa visto que muitos não tem acesso ainda. Outros precisam de um toque para despertarem-se que estão a caminho da perda da liberdade como acontece em Cuba, etc.  Portanto, seria necessário uma reação mais pragmática, sem pânico, porém barata e de contato direto para virar a mesa de uma vez por todas.
Esse tipo de trabalho deve ser feito todos os dias, como respirar e comer para combater essas ideologias tão nocivas a nação. Ainda há tempo, vamos acabar com essa chamada espiral do silêncio!!! Por exemplo, sabe aquele amigo que você não fala com ele a tempos por conta de estar ocupado? Tire um tempo e ligue para ele, ou o visite e aí aproveite para perguntá-lo se está inteirado do que está acontecendo. Mas para isso você terá que pesquisar e saber comunicá-lo o que de fato está acontecendo e os meios de comunicação não informam. Saiba que a voz é poderosa, mas quem sabe um email, alguma mensagem no Face, a “pena é mais poderosa que a voz”.
Se você está insatisfeito com a situação atual mobilize-se e se você esclarecer um pessoa, será uma pessoa a menos a votar na esquerda. Por exemplo, há boas pessoas em todos os partidos, mas que lamentavelmente não tem uma visão ideológica muito clara e por isso serão obrigadas a votar contra os seus próprios princípios: aborto, ativismo gay, ensino de ideologia de gênero. Essas pessoas embora sejam boas estão impregnadas de socialismo, comunismo etc.
Não se deve votar num candidato apenas “para não perder o voto”, devemos aprender a votar de acordo com nossos princípios. Esteja atento, pois que muitos candidatos de esquerda estarão se passando por bonzinhos mas são exatamente aqueles que criam projetos de lei contra a família, que aprovam o domínio de Fidel Castro no Brasil, cadeia cinco estrelas, são tantas as aberrações tentando nos fazer de tolos. Enfim, política, religião, etc. se discutem sim pois somos seres inteligentes e socialmente organizados. Portanto, fale e fale.


sábado, 22 de março de 2014

RACHEL SHEHERAZADE E O DISCURSO QUE ENFURECE


RACHEL SHEHERAZADE E O DISCURSO QUE ENFURECE

Fomos surpreendidos nessas últimas horas pelas notícias de crescente hostilidade em relação às declarações da jornalista Rachel Sheherazade. Por que as palavras de Raquel enfurecem tanto alguns? O desconforto é tanto que alguém desejou recentemente que ela fosse estuprada! Essa pessoa depois viu a gravidade do que tinha falado e pediu-lhe desculpas, negando também que fosse ele quem tivesse feito tais declarações. [1]O pior de tudo é que esse senhor que incitou tal violência contra a jornalista é professor da UFRJ e ficou tudo por isso mesmo! Mas as afirmações da Jornalista alguns não querem esquecer.

Será que as palavras da jornalista Rachel teriam tanto poder assim para enfurecê-los? Claro que sim, mas vejamos o que foi que ela disse:
"O marginalzinho amarrado ao poste era tão inocente que ao invés de prestar queixa aos seus agressores ele preferiu fugir, antes que ele mesmo acabasse preso. É que a ficha do sujeito está mais suja do que pau de galinheiro. Num País que ostenta incríveis 26 assassinatos a cada cem mil habitantes, que arquiva mais de oitenta por cento de inquéritos de homicídio e sofre de violência endêmica a atitude os vingadores é até compreensível: O Estado é omisso, a polícia desmoralizada, a justiça falha, o quê que resta ao cidadão de bem que ainda por cima foi desarmado? Se defender é claro! O contra-ataque aos bandidos é o que eu chamo de legítima defesa de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite. E aos defensores dos direitos humanos, que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste eu lanço uma campanha faça um favor ao Brasil: Adote um bandido”.
Além das palavras acima devemos notar que a jornalista vem flagelando a esquerda com suas duras palavras ao longo das semanas, na verdade o texto acima é o estopim que eles queriam para poderem acusá-la de incitadora à violência. Até porque todos os jornais só devem falar aquilo que seja de acordo com o pensamento ideológico do governo. Ao analisarem palavra por palavra da jornalista Rachel eles desarticulam completamente aquilo que ela comunica, como alguém que pega um esqueleto humano e depois o desmonta reduzindo-o a um montão de ossos o seu discurso. Não somente isso na verdade eles ficam apenas com a expressão “adote um bandido”, que é uma crítica dirigida aos ativistas dos direitos humanos. Bem já encontramos a quem as palavras da jornalista desconcertam e enfurecem: O governo esquerdista, militantes dos direitos humanos e acrescento os sindicatos dos jornalistas. É claro que se trata de crítica dirigida ao governo que deveria controlar a violência dando mais segurança ao cidadão. Mas a isso muitos preferiram esquecer.
Só um desequilibrado mental e perverso seria a favor da violência. Rachel Sheherazade prega contra a violência, ela além de jornalista tem na sua formação o direito; por outro lado além de religiosa ela é mãe de um casal de filhos, como ela incitaria a violência? Ao contrário, essa é uma crítica àqueles que são ativistas dos direitos humanos, sim daqueles que acham que a maior idade penal não deveria ser reduzida. Também ao governo que não consegue cumprir com louvor as suas atribuições ligadas à segurança e preservação do cidadão. Pelo que se sabe esse menor infrator já tem uma ficha suja e por esse motivo ele fugiu logo que pôde. Pois uma vez que as mãos da polícia fossem postas sobre ele, e que o tal fosse encaminhado a uma casa de recuperação, logo ele estaria em circulação de novo praticando seus furtos ou assaltos.
A discussão em torno do que a Rachel falou já dura mais de um mês e a Jandira Feghali, deputada pelo PC do B se propôs a processá-la e também o SBT. Apesar disso não faltou quem prestasse solidariedade como Marcos Feliciano (Psc), Jair Bolsonaro ((PP) e milhares de pessoas que na internet tem dado o seu apoio. Fica então uma pergunta: Por que as palavras da Rachel enfurecem tanto? Será que fato ao dizer “adote um bandido” ela está incitando a violência? Claro que não, mas ela está incomodando quem deveria fazer alguma coisa e não faz. Ela está incomodando com a verdade nua e crua da violência que agride ao cidadão. Porém há pessoas que não gostam de repreensão alguma, pois são pagas para fazer determinada coisa, mas elam não fazem e ainda não aceitam serem repreendidas.
O filósofo francês Voltaire afirmou com sabedoria, “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las”. Dessa maneira, portanto, devemos atentar para o precioso princípio da liberdade de expressão, mas com responsabilidade é claro. Porém, jamais tentar impedir, ou amordaçar os profissionais da comunicação ou quem quer que seja.  Ou será que estamos em uma nova ditadura? A votação do  Marco Civil inclusive deve ser acompanhada por causa dos cavalos de Tróia em meio aos textos propostos.







[1] http://www.verdadegospel.com/no-facebook-professor-universitario-torce-para-sheherazade-ser-estuprada/

segunda-feira, 17 de março de 2014

EVOLUÇÃO vs DEUS, documentário que enfurece ateus em todo o mundo. Ass...





De modo contundente e provocativo - assim como fazem os militantes ateístas - "Evolution vs God" apenas prova - sem muito esforço - que essa "new wave" ateísta não passa de mais uma modinha barata incutida eficientemente na cabeça dos famigerados e manipuláveis idiotas úteis que servem como eficientes ferramentas de propaganda para uma reengenharia social meticulosamente engendrada por organizações socialistas / comunistas internacionais que objetivam a modificação do senso comum ocidental para a implantação de um governo mundial que controlará os seres humanos como gados à beira do abatedouro, trocando assim a liberdade religiosa de hoje pelo totalitarismo de Estado.



Tais idiotas, ao conhecerem Richard Dawkins, Christopher Hitchense, entre outros papas ateístas, passam a ter - e difundir também - uma imagem absolutamente distorcida das religiões ignorando o mínimo positivo sobre cada uma delas - especialmente sobre as religiões judaico-cristãs. 

Como bonecos movidos à pilha e comandados por controle remoto, os idiotas são guiados pelo ódio e pela aversão a qualquer coisa que tenha a menor aproximação com divindades ou seus representantes terrenos. Calçados num discurso politicamente correto e munidos de toda a fé na ciência atacam a fé religiosa alheia sem o menor pudor, sobretudo, exigindo constante respeito, reconhecimento e aceitação social - típico dos coitadistas militantes de esquerda - tudo, obviamente, com base na laicidade do Estado sem mesmo saberem ao certo qual o verdadeiro significado de laicidade. Com uma determinação prepotente e ao mesmo tempo infantil tais idiotas se sentem verdadeiramente impelidos a extirpar da face da Terra todo o mal representado pela religião, pois assim alcançarão um mundo mais justo e humano para todos - conceito comunista? Imagina!!! -, quando na verdade estão apenas contribuindo para a execução de uma agenda político-ideológica marxista.

Sem que muitos percebam, esse movimento ateísta - que também é político-ideológico - a cada dia vem tomado um formato bizarro de seita religiosa nos moldes da antiga Ku Klux Klan, onde as vítimas da perseguição, entretanto, não são mais os negros, mas sim os religiosos que declaram publicamente a sua fé em Deus. É inegável e também indiscutível que esse movimento ateísta também já tomou um formato substancialmente anticristão e que muito bem se camufla no mais autêntico e genuíno neo-ateísmo. Entretanto, o que esses engajados militantes idiotas encontram ao longo de suas infelizes vidas é uma terrível congruência entre o vazio profundo do ser e a depressão consumidora da alma. Sobretudo, por força de sua própria ideologia "anti-Deus", acabam esvaziando-se de toda e qualquer porção de fé sobrenatural intrínseca à natureza humana, restando-lhes apenas a alternativa adotada por muitos que não têm a menor referência ou perspectiva de nada sobre nada após a morte, a saber; o suicídio (atentem aos20:09 do vídeo).

Por fim, se para alguns Deus é um delírio para outros é a razão pela qual suas vidas fazem mais sentido ao escolherem viver num contexto mais restritivo, porém muito mais salutar - dentro dos princípios morais, éticos e conservadores - quando comparado ao estilo de vidas dos idiotas desregrados que militam contra o cristianismo. Estes, por mera razão de tempo de vida na Terra, procuram aproveitar a vida ao máximo, se entregado às mais ilimitadas, libidinosas e vulgares atitudes amorais sem nada temer, sobretudo, com a consciência pura e livre de qualquer culpa ou julgamento moral. Pra que isso funcione eficientemente bem nada melhor do que, primeiramente, assassinar Deus!!!

Agradeçamos nós por ainda podermos expressar a nossa opinião abertamente! 

quinta-feira, 13 de março de 2014

A Espiral do Silêncio e a Espiral da Bobagem.

A Espiral do Silêncio e a Espiral da Bobagem.

Muitas vezes nos questionamos por que algumas pessoas, aparentemente normais, aparentam retardo mental no momento de expor e emitir suas opiniões.


Alguns, por exemplo, se surpreendem com a facilidade com que encontramos falhas e truques desonestos no discurso neo ateu, mas geralmente esse material surge muitas vezes das mãos de pessoas acadêmicas. Ou seja, não são clinicamente dementes. Mas agem como se fossem.



Há de tudo, incluindo falácias, erros lógicos básicos, pensamento limitado por frases incompletas (por exemplo, é dita uma frase “ele crê”, com omissão da sequência, o que deixa o objeto de crença não especificado e tira todo o sentido da asserção), erros de categoria e coisas do tipo.



Temos que investigar esse fenômeno, pois determinados erros podem gerar conseqüências.



Podemos até achar graça ao ver alguém falando bobagem o tempo todo, mas o assunto é mais sério do que parece.



Eis então que esbocei uma teoria que complementa a teoria da espiral do silêncio, criada por Elisabeth Noelle-Neumann, no início dos anos 70, para explicar os efeitos dos meios de comunicação de massa.




A Espiral do Silêncio



Elisabeth Noelle-Neumann notou uma alteração na mudança de opinião dos eleitores quando a reta final de um processo eleitoral sob estudo tomou corpo.



Ela mostrou que uma boa parte dos eleitores se aproximava de opiniões que julgavam dominantes.



Nessa análise, o grupo que obtem a vantagem não é aquele que possui a hipótese ou abordagem mais correta, mas sim o que possui mais: (1) Impressão perante a opinião pública de que sua opinião é a “certa”, ou que se está no caminho certo; (2) Crença dos defensores desta opinião na vitória (o que aumenta a confiança); (3) Motivação dos defensores desta opinião no ato de lutarem por sua opinião.



Com isso, entende-se que muitas vezes grupos que mostrem os fatores (1), (2) e (3) vão obter a aceitação de uma grande massa de indecisos, ou seja, daqueles que “vão com a maioria”. Outro ponto interessante, e que ocupa lugar central na teoria: aqueles que sentem-se distantes dos pontos (1), (2) e (3), mesmo que estejam com a razão, tendem a SE CALAR. Esses que se calam são o que entram na espiral do silêncio.



Isso explica por que grupos militantes, como os adeptos das causas gayzistas e neo ateístas, obtem resultados maiores do que os grupos cristãos, que não executam a militância. Como se vê, a militância é um ato para jogar o seu oponente na espiral do silencio.



Elisabeth mostrou vários resultados estatísticos comprovando que a fórmula se aplica sempre que existe a luta pela “opinião pública”.



Podemos até dizer que Antonio Gramsci quando elaborou a sua Estratégia Gramsciana, estava tão apenas estudando uma forma de jogar os seus oponentes na espiral do silêncio.



Só que Gramsci não tinha um modelo teórico para explicar o fenômeno. Ele apenas elaborou um modelo de “como chegar lá”. A explicação do fenômeno, feita de forma cientifica, coube a Elisabeth.



Ela também ampliou a explicação para definir o motivo pelo qual alguém fica preso na espiral do silêncio.



A idéia central nessa abordagem diz que alguns agentes sociais podem ser isolados de seus grupos de convívio caso emitam opiniões diferentes daquelas que o grupo considere como opiniões dominantes.



Com isso, o medo do isolamento (o afastamento do convívio social) torna-se a principal força motriz para acionar o gatilho da opinião pública, pois os agentes sociais percebem o clima da opinião.



Veja neste link como Olavo de Carvalho explicou por que muitos católicos se calaram perante a acusações torpes (não provadas) feitas a Joseph Ratzinger.



Vamos resumir, então, os pontos principais componentes que habilitam os efeitos da espiral do silêncio



Medo da rejeição pelos que o rodeiam;
Monitorização dos comportamentos, de forma a observar quais são os aprovados e os reprovados socialmente, (em grupo);
Há gestos e expressões que, sem fala, expressam a aprovação ou não de determinada ideia, comportamento;
Tendência para não expressar a sua opinião publicamente quando há possibilidade de rejeição, objeções ou desdém;
Quando se conclui que a opinião é aceita, a tendência é expressá-la com convicção;
O falar livremente de determinado ponto de vista reforça ainda mais a ideia de isolamento, por parte daqueles que defendem a opinião contrária;
Este processo apenas ocorre nas situações em que há uma questão moral forte – é a componente moral que dá poder à “opinião pública”;
Só questões controversas podem ativar a “Espiral do Silêncio”;
Nem sempre o ponto de vista mais forte é o defendido pela maioria da população;

há o medo de o admitir publicamente;

A mídia de massa pode influenciar, e muito, o processo da “Espiral do Silêncio”, quando numa questão moral tomam determinada posição e exercem influência no processo;
As pessoas não se apercebem do medo dos outros e da questão do isolamento;
A “Opinião Pública” é limitada no tempo e no espaço – a “Espiral do Silêncio” apenas se verifica durante um período de tempo limitado; este processo tende também a ser limitado pelas fronteiras geográficas e culturais;
A “Opinião Pública” serve como instrumento de controle social, mas também de coesão social


A Espiral da Bobagem

Tudo que Elisabeth nos traz, no entanto, só explica o PROCESSO de criação da espiral do silêncio.

Enfim, é o meio pelo qual um grupo político ao defender sua opinião, e mesmo que não tenha razão, faça um grupo oposto SE CALAR. A teoria da espiral do silêncio termina por aí.

Mas ela não nos explica o motivo pelo qual o grupo dominante começa a perder todos os parâmetros racionais em seu discurso.

Isso é o que farei agora, tomando por base a espiral do silêncio.

Na parte 3 desta série, eu falei do controle de qualidade argumentativo.

A idéia do controle de qualidade argumentativo envolve a checagem e a investigação de um conteúdo argumentativo a ser feito por qualquer outro grupo QUE NÃO AQUELE envolvido com a elaboração do argumento.

Ou seja, o argumento de um marxista não pode ser validado independentemente por um marxista, assim como o argumento de um conservador não pode ser validado por um conservador, e assim por diante.

É o mesmo princípio pelo qual nas organizações a peça produzida por um torneiro será avaliada por alguém do controle de qualidade, com uma função DIFERENTE da função que produziu a peça.

O motivo é bastante óbvio: evitar conflitos de interesses.

Há até uma disciplina, chamada segregation of duties, que separa os papéis que podem executar determinadas transações nas empresas.

Como exemplo, alguém que vai obter um benefício por ter uma proposta comercial aprovada NÃO PODE participar do processo decisório para aprovar esta proposta.

Para argumentos, o processo funciona da mesma forma.

Um grupo que obterá os benefícios de uma ideologia não é aquele que irá encontrar os erros na ideologia, mas sim colher os frutos da implantação da ideologia.

A missão de identificar os erros na ideologia é de um grupo OPOSTO à ideologia.

Vamos a uma pequena matriz para exemplificar:

O discurso de um marxista deve passar por uma checagem de erros por um conservador
O discurso de um conservador deve passar por uma checagem de erros por um marxista
O discurso de um liberal deve passar por uma checagem de erros por um conservador, e vice-versa
O discurso de um ateu deve passar por uma checagem de erros feita por um cristão
O discurso de um cristão deve passar por uma checagem de erros feita por um ateu

Na prática, isso seria apenas o segregation of duties e o controle de qualidade aplicado à atividade argumentativa.

Naturalmente, ele não seria executado de uma maneira tão formal, com um checklist, mas a mera elaboração de uma série de textos mostrando os erros lógicos da outra parte já estabelece esse controle.

E seguindo os princípios do controle de qualidade corporativo, a partir do momento em que não há o controle de qualidade institucionalizado, o produto gerado (no caso da argumentação, o argumento é o produto) perde qualidade de forma exponencial.

Essa queda de qualidade vista nos produtos de uma empresa (que cai de um 6 Sigma para um 2 Sigma, por exemplo) é similar ao que em uma argumentação chamaríamos de “falar só bobagem”.

Mas por que isso acontece?

A resposta está justamente na espiral do silêncio: o grupo que faria o controle de qualidade SE CALOU.

Então, o grupo que agora pode falar à vontade, sem ninguém para o censurar, começa a aumentar o nível de bobagem ao nível do absurdo, pois ele está obtendo os efeitos, que é impor a sua opinião e vencer o outro grupo politicamente.

Se a meta é basicamente essa vitória política, e as bobagens podem ser proferidas (e inclusive planejadas para gerar mais dano ao oponente), a tendência é que eles façam isso mesmo.

É por isso que é fácil encontrar 27 erros grotescos em um discurso de 9 minutos de Richard Dawkins.

Ele está na espiral da bobagem, enquanto os cristãos estão na espiral do silêncio.

O silêncio dos cristãos ingleses em relação às bobagens ditas por Dawkins o habilitam a dizer qualquer coisa (QUALQUER COISA MESMO), independente de passar por um freio lógico, desde que gere resultados, o que para ele é a estipulação de preconceito contra os religiosos nos mesmos moldes que era o anti-semitismo de Hitler.

Claro que essa idéia não só pode como deve ser testada, mas os extensivos testes de uso ou não do controle de qualidade nas organizações já dão forte sustentação à teoria.

Com essa idéia, entendemos muito da ação de grupos que falam verdadeiras sandices após o grupo oponente se calar.

Com essa teoria, podemos dimensionar o altíssimo risco que é ter um país sem oposição ao governo atual, por exemplo.

Fazer um grupo se calar, utilizando a espiral do silêncio, é simplesmente a implementação do direito de poder fazer qualquer coisa, pois aquele que se calou é o ÚNICO que iria censurar publicamente este grupo no ato de falar bobagens.

Vamos definir os dois grupos então:

Espiral do Silêncio: Espaço ocupado por um grupo ideológico que se CALOU perante a atuação de um outro grupo, considerado ser dominante ideologicamente
Espiral da Bobagem: Espaço ocupado por um grupo ideológico que obtem o direito de dizer qualquer bobagem, pois o único grupo que deveria monitorá-lo SE CALOU


Monitorando a espiral do silêncio e a espiral da bobagem

Esta concepção divide muitos cenários atuais em “fatias”, em termos ideológicos de debates polarizados. (Quando não há polarização, a espiral do silêncio não se aplica, portanto a espiral da bobagem também não)

Hoje em dia, no Brasil, muitos conservadores estão na espiral do silêncio.

Isso está garantindo a eleição de Dilma, mesmo após uma série de atos de corrupção.

Novamente explicado pela espiral do silêncio e a espiral da bobagem.

Os conservadores estão na espiral do silêncio, e os esquerdistas do PT estão na espiral da bobagem. Portanto fazem o que quiserem, pois o grupo que iria censurá-los em público se calou.

No cenário de duelos religiosos, é a mesmíssima coisa.

Mesmo em maior quantidade, os religiosos, talvez por querer desistir da baixaria que é o discurso anti-religioso, se calaram.

Alguns poucos ainda tentam revidar, mas com uma elegância suficiente para não conseguir “quebrar” a espiral.

A “quebra” da espiral reside na QUEBRA da autoridade da outra parte.

A outra parte, que está na espiral da bobagem, tenta obter uma autoridade que não tem, através de sua militância e discurso de baixo nível (planejado para que a outra parte se cale).

Por isso, hoje os neo ateus descem de nível de forma absurda, pois isso ajuda a manter muitos cristãos na espiral do silêncio.

E é justamente onde há o risco de achar que se o “outro fala bobagem, não há problema”.

Uma série de leis judiciais (incluindo leis pró-aborto, ou leis contra a religião) é obtida por que os cristão estão perdendo pontos em política POR PERMITIREM que o outro lado o mantenha na espiral do silêncio.

Quando eu defendo neste blog a reação firme, com atos de desmascaramento (e não o discurso polido cheio de fleumas) e exposição de fraudes, essa é a única atitude que quebraria a espiral do silêncio.

A missão do cristão (assim como do conservador) é sair da espiral do silêncio.

Pois o outro lado está na espiral da bobagem, falando tudo que quer para OBTER BENEFÍCIOS POLÍTICOS.

Curiosamente, temos aqui uma grande oportunidade.

Pelo fato do grupo religioso estar na espiral do silêncio por tanto tempo, o grupo da esquerda e da anti-religião da mesma forma está na espiral da bobagem.

Por isso, falam tanta bobagem.

Neste site, por exemplo, eu simplemesmente disseco as bobagens que eles falam, de forma padronizada.

A criação da consciência nos cristãos e conservadores do fato de que estes estão na espiral do silêncio (e o seu adversário está na espiral da bobagem), permite que se crie um novo modelo de atuação, que é aquele defendido aqui.

As bobagens faladas pelo adversário devem ser expostas, para que aos poucos seja retirada a falsa autoridade que eles tentam nos impor.

Juventude conservadora da Unb:
http://unbconservadora.blogspot.com.br/2011/11/espiral-do-silencio-e-espiral-da.html