sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O QUE OS PAIS DEVEM INCULCAR NOS FILHOS

--------- O QUE OS PAIS DEVEM INCULCAR NOS FILHOS -------------------------

Deuteronômio 6.1-9.

As palavras de Deus devem penetrar na mente do nosso cônjuge e principalmente dos filhos pela leitura, estudo bíblico e pelo exemplo. Não deve haver silêncio nos pais, eles devem falar e falar, tanto da PALAVRA DE DEUS quanto a falarem com DEUS. Os filhos devem ouvir isso através de nós os pais.
Certa feita eu estava deitado em minha cama, era por volta das três horas da tarde e eu murmurava em oração a Deus. Meu filho mais novo era pequeno veio e deitou comigo, pondo a sua cabeça em meu peito, continuei orando baixinho, mas parei depois de um tempo. Então meu filho me disse: Pai, não para não, eu gosto de ouvir a sua voz. Pensei comigo, se ele gosta, Deus deve estar se agradando também. Sou agradecido por ele hoje servir a Cristo com dedicação. Muito obrigado Deus, tudo devo a ti!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

SENHOR, o que falta no Brasil?



Um dia Teófilo, piedoso servo de Cristo e fiel intercessor de sua Pátria, estava muito angustiado com tanta corrupção, injustiças nos tribunais e desmandos políticos. Então, Teófilo resolveu subir em um alto monte para orar, como fazem muitos crentes. E ali agonizou-se em oração, ele gemia e gritava orando: Senhor, porque? Por que Senhor? Me fala Senhor! Senhor Jesus o que falta no Brasil? Foi aí que o lugar em que estava se transformou, Teófilo se achou diante de trono de Deus e dele saía uma glória muito grande. 
Foi aí que viu um poderoso e grande anjo, em seu entendimento Teófilo percebeu que Ele era responsável pela Terra Brasilis e estava numa audiência com Deus, o Todo Poderoso. A seguir Deus lhe disse: 
– Trouxe-lhe aqui para responder a sua pergunta, visto que tens andado na minha presença.
– Fala Senhor que o teu servo ouve. Disse Teófilo com todo temor. A seguir o Todo-Poderoso passou a responder-lhe:
– Eu dei ao teu povo muita terra cultivável, com reservas abundantes de água das chuvas e águas dos rios. Eu mantenho calibradas e reguladas as forças da natureza, as estações e as marés. Eu os tenho ajudado a afastar as pragas e doenças. Mas se eles não vão bem é porque eles não têm andado nos meus caminhos, antes tem escolhido seus próprios caminhos para andarem neles. A minha parte eu tenho feito até aqui, porém eles precisam aprender o que é gratidão na prática, me conhecer mais e mais e serem honestos com seus irmãos. Eles precisam observar o que já tenho dito, “não roubarás” e também “não defraudarás”. Agora vai meu mensageiro e fale isso a eles: Quem é sujo, suje-se mais, e quem é limpo limpe-se mais, quem é santo, santifique-se mais e em breve eu darei a cada um segundo as suas obras. 

sábado, 14 de setembro de 2013

ANIMADO E ANIMANDO A OUTROS

ANIMADO E ANIMANDO A OUTROS

O encorajamento é algo muito necessário, e por que não dizer, indispensável em todas as áreas de atividades úteis. Atualmente, grande é o número de empresas comerciais que adotam reuniões periódicas para avaliarem suas atividades e estimularem seus funcionários em direção a metas pré-estabelecidas por sua diretoria. Eu, particularmente, já trabalhei no ramo de vendas e, assim sendo, participei de muitas dessas reuniões, onde, pude sempre ver os seus bons resultados tanto em mim, quanto em meus colegas de trabalho.
Todos aqueles que estão envolvidos em trabalhos de liderança devem sempre estar animados. O Senhor Jesus assim ordenou aos seus discípulos: “Tende bom ânimo, eu venci o mundo”, Jo 16.33. Portanto, estar animado é uma necessidade e mandamento bíblico, vide, por exemplo, a vida de Josué. Ele foi profundamente estimulado antes e depois da morte de Moisés à assumir liderança dos filhos de Israel e introduzi-los na terra de Canaã, Js 1.
Deus capacitou algumas pessoas especialmente com o dom de encorajar outras, e essas que possuem esse dom chamado de exortar, são convocadas a usarem esse dom na igreja, “O que exorta, use esse dom em exortar” Rm 12.8.  “[1]Exortar É a capacidade de ajudar os outros, encorajando e animando  espiritualmente. A palavra exortar vem do grego ‘parakaleo’ donde vem ‘parákleto’, que significa consolador um dos títulos do Espírito Santo. Exortar, portanto, é fazer exortação ‘paraklesis’, que significa chamar para perto, admoestar, persuadir, incitar, no sentido moderno, aconselhar. Este dom é muito necessário em pastores e mestres, contudo, não queremos dizer que este dom é reservado somente a liderança de uma congregação. Porém é dados a membros do corpo de Cristo, estes por sua vez devem exortar com base bíblica: ‘ensinai-vos e admoestai-vos uns  aos   outros,   com   salmos,  hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus  com  gratidão  em   vossos  corações’  Cl 3.16.”
É muito comum receber ânimo quando vamos ao culto em nossa igreja, lá tudo é preparado para a adoração a Deus, dessa maneira toda atividade cúltica exige ânimo e esforço por parte daqueles que ali chegam. Verificamos isso tanto dos que trabalham no templo quanto os demais adoradores que ali chegam para louvar, adorar e ouvir a mensagem de Deus. Quantos saem dali renovados depois de uma boa exposição bíblica, pois cremos que Deus fala pela pregação, e assim muitos encontram energias para enfrentar a sua semana de trabalho pela frente, glória a Deus.  
Vemos ao longo da narrativa bíblica exemplos de líderes responsabilizados por Deus em encorajar seus liderados a atingirem metas:
·         Deus ordena a Moisés animar Josué por causa do imenso desafio de sua missão. Que era de colocar o povo escolhido na terra da promissão, Dt 1.38; 3.28.
·         Josué imediatamente após a morte de Moisés exorta aos filhos de Israel a santificarem-se para que Jeová faça maravilhas no meio deles, Js 3.5.
·         O rei Josias anima os sacerdotes de seu tempo a servirem a Deus e ao povo no seu ministério, 2 Cr 35.1-7.
·         Contudo, me fascina o exemplo notável de Jesus em seu ministério terreno. Sempre o vemos exortando com toda singeleza várias pessoas: a mulher do fluxo de sangue disse: “Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou”, Mt 9.22;  ao paralítico de Capernaum disse: “Filho, tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados” Mt 9.2;  aos seus discípulos no mar da Galiléia disse o filho de Deus: “Tende bom ânimo, sou eu não temais”, Mt 14.27, Mc 6.50;  em momentos antes de sua morte também ministrou-lhes palavras de ânimo, Jo 16.33. 

Sem dúvida alguma, o constante reaparecimento de Jesus a eles após sua ressurreição foram injeções de ânimo. Portanto em Jesus temos dois exemplos: Primeiro, Ele sempre estava animado; segundo, sempre animava aos outros, principalmente, seus liderados diretos. Estes são exemplos retratam um exemplo elevadíssimo de uma vida inspiradora para qualquer líder sério.



[1] Apostila do próprio autor, Rios d’água viva.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A MANIFESTAÇÃO MAIS ESPETACULAR DA VIDA





Facilmente muitos se emocionam com o choro de um recém-nascido que é entregue a sua mãe após o parto. Para alguns é um momento tão feliz que o conduz às lágrimas. Naquele momento quem presencia, se distancia um pouco do sentimento de incômodo do bebê para celebrar uma manifestação espetacular da vida. Quer dizer, mais um ser comporá o nosso mundo social com todos os seus desafios.

Jesus falou sobre algo muito semelhante chamado de novo nascimento em João 3. Por meio de uma símile, linguagem esta que determina semelhanças entre duas coisas diferentes, o Mestre de Nazaré disse a Nicodemos sobre a importância de ele nascer de novo: “se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”, Jo 3.3.  É um assunto surpreendente e desconhecido para um conhecido mestre em Israel, Nicodemos sabia que houvera nascido uma vez, sua existência e autoconsciência era uma prova disso. Ele já era um homem que considerava-se velho e então pergunta aquele a quem viera entrevistar acerca disso:  “Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?”

A resposta que Nicodemos teve do Mestre Jesus não foi muito clara, elucidativa, mas veio acompanhada de maiores detalhes: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”. Essa fala além de acrescentar detalhes, também trouxe um tom ameaçador para um judeu que aguardava o reino de Deus. Longe de pensar estar desqualificado para entrar no reino do Messias. Como fazer para entrar nesse reino glorioso de poder e glória tão almejada naquele tempo? O Senhor Jesus prossegue em sua fala e a sua mensagem vai se tornando mais nítida: “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo”.

O novo nascimento nada tem a ver com nascimento físico, a não ser a linguagem analógica, a comparação. Cada semente foi determinada a produzir segundo a sua espécie, semente animal, animal; semente vegetal, vegetal e semente espiritual, espiritual. Quando Jesus diz que o que é nascido do Espírito é espírito, logicamente ele está se referindo a filhos do Espírito Santo. A palavra usada aí para Espírito é “pneumatos” que significa espírito, vento ou mesmo respiração. Se alguém nasce do Espírito, logicamente é do Espírito de Deus, do vento de Deus ou da respiração de Deus enfim, nasce para o reino celestial. Embora, pareça exagero, isso significa que quando isso acontece a alguém é um sublime privilégio, pois se torna nascido do céu e no céu. Esse texto de João é por demais profundo, ele não se esgota com a tradução feita por Almeida, a expressão “novo nascimento”, pode ser traduzida por “de cima ou de um lugar mais alto”.

Quem nasce de novo ou do céu é natural se interessar pelas coisas que são dessa nova origem. Um novo e genuíno nascimento também costuma vir acompanhado de choro, como um bebê que nasce na maternidade ou noutro lugar. Os primeiros momentos dessa nova vida costuma vir acompanhado de lágrimas de mover íntimo de Deus na alma, e a pessoa agora tem uma nova família:  A família de Deus. Seus interesses e toda a sua vida será tocada por essa nova experiência. O arrependimento sincero e profundo costuma a gerar quase sempre essa experiência. Esse arrependimento pode ser descrito como uma dor por esse alguém ter caminhado toda uma existência sem Jesus Cristo, de ter cometido tantos e tantos pecados e desperdícios. Mas agora encontrou um lugar na presença do Pai celestial e consolo do céu.

Um verdadeiro novo nascimento o renascido demonstrará fome, como um bebê que chora com fome. Essa é a fome de Deus, de sua voz, do seu afago e proteção. Agora essa nova mãe ou família cuidará dessa fome auxiliando na leitura bíblica e todo o cuidado assistencial necessário para que esse  ser progrida nessa nova realidade de vida. Sem dúvida esse é o mais espetacular acontecimento, visto que somente nascendo de novo se garante a partir daí a vida eterna.


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

POR QUE ALGUNS ESCOLHEM PROFISSÕES QUE NÃO GOSTAM?


(A descortesia pública)

No sábado a noite recebi a visita de um primo que me pediu para levar sua filhinha na Unidade de Pronto Atendimento da Maré, ela tomara um tombo e batera com a testa no chão ficando um calombo no lugar. A menina brincando com a sua irmã gêmea empurrou-a e foi essa a causa de sua contusão. Como eles não têm carro me pediram para conduzi-los. E como sou pai e tivemos quatro filhos eu sei o que é isso, então levei-os lá.
 Ao chegarmos na UPA não tinha pediatra e os funcionários do atendimento recomendaram-nos que fôssemos no hospital da prefeitura na portuguesa. Os pais queriam que o clínico ao menos desse uma olhada, mas eles insistiram que levassem a criança lá. Assim partimos para lá.
Passava das 22 horas quando lá chegamos, um hospital bonito e muito moderno. Achei estranho o ar de delegado para os que passavam pela portaria do segurança. Quando o casal atravessou a porta, o pai que acompanhava a mãe da pequena foi abordado em tom ácido e olhando com cara de xerife:
– Ei, você, vai aonde? Em tom grosseiro perguntou o segurança que estava à entrada.
– Estou trazendo a minha filha para uma consulta com a minha mulher. Respondeu o pai.
– Só pode acompanhar um. Disse o guarda pausada e rispidamente, e o pai da criança ficou do lado de fora.
Olhando aquela cena fiquei chateado, pois ele poderia ter dito a mesma coisa de maneira diferente. Pensei comigo: Por que esse cara escolheu uma profissão dessas se não sabe tratar as pessoas, ou não gosta do público? Talvez ele esteja falando assim porque o rapaz não esteja bem vestido e ainda está de boné.
Liguei para minha esposa comunicando-a que estava naquele hospital. Ela disse que ele era bom e que teriam atendimento rápido. Enquanto isso, o pai da menina fora procurar um banheiro para urinar, em seguida ele volta dizendo que não conseguiu ir ao banheiro. Tinha alguém lá dentro que não saía de jeito nenhum. Então, saímos a procurar um banheiro, enfim ele viu um MacDonalds e teve aquela brilhante e maravilhosa ideia: Vou lá! É de graça e o banheiro é bom! E aí ele resolveu esse seu problema. Fica a pergunta: Só tinha aquele banheiro para atender o público do hospital? E ainda por cima, trancado.
Volta a mãe com a menina no colo em tom queixoso, e narra seu diálogo com a doutora que lhe atendeu:
– A doutora me perguntou o que aconteceu, e eu lhe expliquei que a irmãzinha dela lhe empurrou de cima da estante e ela caiu de testa no chão.
– Onde estava a mãe dessa criança nessa hora? Mãe, você deixou isso acontecer agora vai querer ficar aqui até amanhã? Pois ela deverá permanecer para observação. Falou a doutora rispidamente.
–  Mas a senhora pode pedir para tirar uma chapa da cabeça da menina e ver se está tudo bem. Ponderou a mãe.
– Agora que você deixou isso acontecer, o mais correto é observá-la até amanhã. Bem, se quiser ficar no hospital tudo bem, se não quiser e ir embora vou considerar que nem ao menos teve aqui. Dizia a médica tentando decidir a situação logo.

Tudo foi muito rápido e frustrante. Ficamos ali discutindo o motivo daquela falta de sensibilidade por parte daqueles profissionais: Do porteiro à médica. Como a menina estava esperta, sem dor e nem havia vomitado, assim os pais resolveram voltar para casa pesarosos de não terem um bom atendimento. Mas ao contrário, um tom ameaçador e punitivo até.