quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

TEMOS O QUE COMEMORAR ACERCA DA PL 122




Foi votado no Congresso Nacional o PL122 no último dia 17/12, esse tal monstrengo de projeto não foi aprovado. Assim definiu Júlio Severo: “E quanto à promessa do senador petista Paulo Paim de aprovar o PLC 122 neste ano? Virou pó. Por isso, comemore. Celebre! Pule de alegria! Cante cânticos de regozijo na presença de Deus!”
Chmo o projeto de monstrengo porque ele atenta contra a família brasileira, unidade nacional, a liberdade de pensamento e de expressão. Noutras palavras ele totalmente contra a Constituição Federal de nosso País. Visto que tem como propósito supervalorizar alguns elementos em detrimento de outros, alegando discriminação, sendo que quem faz a discriminação são eles criando cotas para negros, comprando a mídia e fazendo rodar uma mentira o tempo todo. Porém, felizmente, no dizer de alguns esse projeto foi sepultado e virou pó.
É claro que esse monstrengo não passou pois houve esforço de toda a parte: dos líderes religiosos, dos blogueiros, dos que telefonaram aos congressistas, dos congressistas que votaram, etc.
Incrivelmente, agora não falta “benevolência” da [1]Dilma Youssef que segundo o IG pediu aos congressistas que não votassem. Mas a verdade é que o Senador Eduardo Lopes do PRB-RJ propôs que a proposta fosse incorporada a discussão do novo Código Penal que tratará do crime de intolerância, e nesse sentido foi melhor, visto que ali serão discutidos os assuntos mais tecnicamente do ponto de vista jurídico. A proposta do Senador Eduardo Lopes foi aprovada com 29 votos a favor; 12 contrários;  e 2 abstenções. Quanto ao pedido da Dilma seja como for, evidentemente que agente não vai engolir essa.
Apesar da vitória devemos estar atentos, visto que esse grupo de esquerda não se deu por vencido, contudo podemos comemorar e festejar. Por outro lado é lamentável que houve segmentos religiosos que se dizem cristãos que apoiaram a PL 122, tais como a Igreja Católica (acredito que seja em parte), Anglicana e Luterana segundo certo blog de um jornalista da VEJA. Contudo, há o que celebrar e a luta continua.
Deixo aqui a minha manifestação de apreço a meus amigos e leitores do meu blog e Facebook, mas quero faz menção à Dra. Damares Silva, ao Senador Magno Malta, Silas Malafaia e tantos outros que se envolveram nesse pleito e assumiram riscos tremendos. Deus os recompensará em Cristo, a Ele a glória eternamente. Amém!



quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Empoderamento Cristão - Para o louvor de sua glória e graça - Ef 1.6



Percebe-se que Paulo, o autor da Carta aos Efésios, tem um deslumbre, um maravilhamento. Dessa maneira suas palavras são vigorosas e traduzem uma enorme satisfação ante a percepção espiritual que ele alcançou, mas que agora transmite a seus leitores. As bênçãos são muitas e abundantes em Cristo para o louvor de sua glória e graça. Vejamos mais detalhadamente.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Empoderamento Cristão - Predestinados nele - Ef 1.5



Fomos predestinados para sermos filhos de Deus, Ele nos adotou em seu Filho unigênito e hoje podemos chamá-lo de Pai. Embora Freud e tantos outros critiquem e chamem esse privilégio de eterna infância, a verdade é que temos uma alegria indizível e eterna!

Empoderamento Cristão - Eleitos nele - Ef 1.4



Deus nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo, mas com que propósito? O que significa essa eleição em Cristo?

domingo, 15 de dezembro de 2013

Empoderamento Cristão - Abençoados Nele - Ef 1.3

Sempre houve interesse do homem no céu, sua admiração fez com que Ele viesse a se prostrar (idolatrar) diante da sua grandeza. No caso dos efésios, eles adoravam a Diana, a deusa virgem da caça (Artemis). Mas quem de fato confere ao homem toda sorte de bênção de natureza espiritual e eterna é o Senhor Jesus Cristo - VEJAMOS.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O que significa empoderamento?



O que significa empoderamento? É isso que trataremos a seguir. Falaremos do conceito secular de modo resumido, e também da aplicabilidade do termo segundo a visão cristã paulina. Esse trabalho tem como finalidade ser um devocional, um estudo bíblico, um desafiar a igreja cristã mostrar quem realmente ela é. Na verdade o presente trabalho tem uma abordagem multifacetada a partir do texto da Carta aos Efésios. Não visa competir, substituir ou se superestimar em relação aos outros comentários bíblicos. Procura dentro do possível interpretar o texto sagrado visando uma aplicabilidade à realidade presente.
Empoderamento é uma palavra que a partir do inglês (empowerment), significa o desenvolvimento de uma consciência social dos direitos sociais. Ela vai além da iniciativa individual de conhecimento e superação de uma realidade em que se encontra. Pode-se dizer que é a consciência de uma cidadania que procura atingir o aspecto individual e coletivo. Observando-se o princípio de alteridade, quer dizer, de se colocar no lugar do outro, de um agir interdependente do outro.
O termo empoderamento você não vai encontrá-lo na Bíblia, mas o seu conceito está presente ali. Visto que a organização social judaica tinha como princípio de vida o amor a Deus e ao próximo, Dt 6.5; Lv 19.18. Toda a base jurídica judaica está firmada sobre a base do amor, e tanto Jesus quanto Paulo confirmam isso, Mt 22.35-40; Rm 13.9-10. É claro que esse amor é o resumo de todas as virtudes que o compõe, conforme são demonstradas por Paulo em 1Co 13.1-13.
Se do ponto de vista secular o empoderamento trata-se do desenvolvimento de uma consciência atrelada aos direitos sociais. Do ponto de vista cristão é, porém o desenvolvimento de uma consciência da própria cidadania que vai além da terrena. É o desenvolvimento da consciência de cidadania celestial, pois o cristão crê na vida além-túmulo. Essa cidadania celestial é desenvolvida tanto no aspecto do indivíduo quanto no coletivo, pois elas acontecem simultaneamente como toda sociedade normal.
Diferentemente do empoderamento secular em que a consciência de cidadania pode ser ou será dessacralizada em muitas sociedades. O empoderamento cristão tem como base a Bíblia Sagrada, mas destaca-se a palavra de Jesus Cristo e dos seus apóstolos. Posto que eles sejam os fomentadores de toda a doutrina cristã, 1Co 3.10-11; Ef 2.20; 4.11-13. Assim que a Igreja nasceu e foi se desenvolvendo houve a necessidade de se trabalhar uma identidade que expressasse o Cristo ressuscitado.
Ela, porém desenvolveu-se sob constante perseguição e por esse motivo, a necessidade do ensino também a distância por meio das cartas. Paulo foi o pioneiro nessa estratégia em relação às igrejas que tinha fundado na Ásia Menor e na Europa. Deixando-nos um importante legado que opera o cultivo e a consolidação da identidade cristã.
A identidade cristã tem uma estreita relação com o amor fraterno como já foi dito acima, mas também com o poder de Deus. Esse poder que opera no universo, também opera no interior dos crentes efésios e dos crentes em geral. Mas também é o mesmo que ressuscitou a Jesus Cristo dentre os mortos pondo-o acima de todo o principado e potestade, poder e domínio. Paulo não apenas conscientiza os crentes quem são agora mediante o conhecimento do que são em Cristo. Como também intercede por eles para que sejam fortalecidos, empoderados mediante o Espírito Santo no homem interior. E nessa oração ele retoma o conceito específico de amor, todavia falando do amor de Cristo, que é a base da identidade cristã, Ef 3.16-18.
Cabe dizer aqui que esse amor não é uma alienação (no sentido negativo) como alguns imaginam – alheação. Pois o amor é o envolvimento, um doar-se inteligente, a busca pelo bem estar alheio e pessoal. Alienação vem do latim (alienationis) que significa transmissão do direito, abandono, é estar alheio. Do ponto de vista político a alienação consiste no desinteresse por questões políticas ou sociais. Porém não é o que tem acontecido entre os cristãos católicos, protestantes e evangélicos, visto que se tem demonstrado uma preocupação com questões sensíveis à coletividade. Como por exemplo: A luta contra o aborto, contra o uso antiético e discriminado das células tronco, questões de gênero tem feito parte das discussões nos templos e lares, etc.
Esse envolvimento com questões políticas e sociais acontece pelo nobre desejo do bem estar comum. Pastores, mestres bíblicos e políticos cristãos tem-se engajado nas lutas descritas acima, não meramente para “mostrarem que são do contra”. Mas assim tem procedido porque além da consciência individual há a consciência coletiva de se existir no mundo. Que é tão transitória e crucial diante daquele de quem teremos que prestar contas, e também da nossa posteridade que herdará o nosso legado seja ele qual for.
O amor ensinado por Jesus e Paulo trás consigo um compromisso com a justiça, a decência e a santidade. A busca pelo bem estar geral, isto é, o nosso e o alheio. Não há nenhuma instituição no Brasil e no mundo que contribua mais para a sociedade pós-moderna do que a igreja cristã. Seja no combate a pobreza, ou na recuperação de dependentes químicos, na devolução de indivíduos ex-criminosos à sociedade, uma vez recuperados, etc.
Esse posicionamento cristão contraria o que Karl Marx (1818-1883), como crítico religioso disse acerca da alienação religiosa em seu tempo. Ou seja, que a alienação é “em contraposição ao seu mundo de infelicidade bem e terrena o homem cria um mundo de felicidade ilusória – os Céus – que acaba por adormecer a sua capacidade de transformação do existente; a religião é, assim, e segundo a expressão de Marx, o ‘ópio do povo’” *. Tal posicionamento pode caber em alguma situação isolada, mas a Igreja cristã em geral é consciente de sua atuação no mundo como a expressão da praxis da sua fé. Somente participará do reino de Cristo aquele que tiver buscado viver em santidade e buscar o bem alheio, Mt 25.35,36.

O empoderamento cristão é, portanto uma identidade formada a partir do amor que o mundo espera ver, e que Deus deseja manifestar. E que como cristãos individuais e coletivamente falando se faz necessário que essa identidade se manifeste de fato. A Igreja cristã foi deixada no mundo para amar e para amar é que ela no mundo permanece. Só assim combateremos as ideologias da dessacralização e da mundanidade vazia. De que maneira? Através do extraordinário, invencível, obstinado e eterno amor de Deus.
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SERRA, Joaquim Mateus Paulo. Alienação - Colecção: Artigos LUSOSOFIA. Covilhã, 2008. p.9