sexta-feira, 19 de julho de 2013

Gente folgada tem em toda parte, não é difícil as detectar. Em nosso círculo de proximidade como no trabalho, na família, nos grupos sociais, colegas de apartamento, enfim, entre as inúmeras relações de convivência existe a possibilidade de se perpetrar uma relação de abuso. Alguns são mais sutis na exploração dos companheiros, outros o fazem de maneira escancarada. A relação de exploração se dá primordialmente sob dois aspectos: financeiros e de serviço.
Em se tratando do âmbito financeiro, o aproveitador tem o hábito de pedir dinheiro emprestado e independente da quantia (desde pagamento de um produto até da entrega feita pelo motoboy) sofrem uma espécie de ‘amnésia’, tendo em vista que quase sempre esquecem que pegaram dinheiro emprestado. Há também os que, na divisão da conta, falam para o amigo pagar que depois lhe ressarcirá e, novamente, se ‘esquece’ do combinado. Ou ainda os que pedem coisas emprestadas e nunca devolvem. O uso de desculpas como ‘crise financeira, desemprego, problemas de saúde’ são os mais usuais quando cobrados pela dívida. Se não cobrados veementemente, existe pouca possibilidade de que paguem suas dívidas.
Em se tratando de serviço, o aproveitador é um sujeito que sempre verbaliza estar cansado ou doente, até mesmo estando desempregado usa desculpas esfarrapadas como ‘não tive tempo de lavar a louça’. O aproveitador se utiliza da boa fé e paciência dos colegas para tripudiar sobre eles. Pratica uma estratégia de persuasão em pessoas que ele percebe fragilidade. Se fazendo de sofredor tem êxitos em convencer pessoas a fazerem seus deveres escolares, arcar com suas funções no trabalho, lhe prestar favores, fazer as tarefas domésticas, enfim, abusa toda e qualquer forma da boa vontade dos colegas.
Estes tipos só se proliferam e mantém com a existência de um outro tipo de sujeito, aqueles que se deixam aproveitar. As pessoas passivas, sem atitude são as mais fáceis de manipular e se mostram um terreno propício para se tirar proveito. O responsável nunca é o aproveitador e sim o que se deixa aproveitar. Sempre digo que as pessoas só fazem com a gente o que permitimos que elas façam. Isto posto, se alguém permanece nestas atitudes contigo a culpa só é sua, que se coloca como um objeto para ser explorado na mão do outro.
Comumente a vitima é uma pessoa consternada, que se afeta, sente pena, acredita no papel de ‘coitadinho’ desempenhado pelo aproveitador, sem se dar conta que por traz desta máscara se esconde uma pessoa astuta, dissimulada, solerte, que se acostumou tanto a tirar vantagem de outros que não sente o mínimo de vergonha ou receio em fazê-lo. Enxergar por traz da carapuça é o primeiro passo para se livrar desta situação.
Uma vez que tenha percebido o interesse de uma pessoa em se aproveitar de você, nada de ser bonzinho, seja firme! Se demonstrar fraqueza essa pessoa contorna a situação e logo torna a te enrolar no emaranhado de ardil utilizando-se de lamúrias e pesares. Não dê abertura para que ela permaneça se aproveitando de você, a corte, mesmo que precise ser ríspido para tanto. Não tenha misericórdia de quem não tem remorso algum em te usar. Se imponha, seja determinado, direto, assertivo em por um fim nos comportamentos desta pessoa. A única maneira de frear o aproveitador é sendo firme com ele.
Psicóloga Katree Zuanazzi
CRP 08\17070

Artigo publicado no Jornal de Notícias impresso “A Folha de Saltinho” no dia 22-06-2013. Também disponível nos sites www.saltinhoweb.com e www.afsaltinho.com.br

domingo, 14 de julho de 2013

CONGREGAR OU NÃO EIS A QUESTÃO



     Um post no Facebook tinha a seguinte declaração: "Não existe 'sair da igreja'. A gente sai da instituição. Quem é de Jesus carrega genuinamente o evangelho no coração é um ente igreja" – Caio Fábio D’araújo Filho. A luz da Bíblia Sagrada, visto que para os cristãos quando se trata de assunto religioso é para ela que os crentes recorrem por considerarem a máxima autoridade nas questões religiosas. Logo é a luz dela que os cristãos, filhos de Deus submetem tais questões. Comecemos do simples para o complexo. Então perguntemos: “Quem é de Jesus carrega genuinamente o Evangelho no coração é um ente igreja?” Evidentemente que sim, Paulo nos diz que o corpo do cristão é "templo do Espírito Santo" e se esse Espírito de fato habita em nós, entende-se que somos "pequenas igrejas vivas" ou “um ente igreja”, 1Co 6.19.
     Antes de prosseguirmos essa declaração de Caio Fábio é polêmica porque não há um contexto detalhado. Analisando um contexto, tal declaração mais ficaria clara. Uma coisa está implícita que ele não frequenta reuniões em nenhuma instituição, entretanto, ele já frequentou e arrebanhou multidões inclusive de líderes. Talvez se ele explicasse porque não frequenta um templo de uma instituição ficasse mais claro e todos o entenderiam melhor. Se é que, de fato ele não frequenta nenhum templo hoje.
     Por outro lado, “sair da igreja” significa abandonar uma instituição, trocar de instituição e não necessariamente abandonar a fé, porque alguém continuará temendo e servindo a Jesus Cristo. Todavia, se esse alguém permanece solitário em sua casa ainda que tenha muitas igrejas em sua vizinhança é bem provável que seu problema tem raízes bem profundas: mágoas, lembranças dolorosas etc. Quando há perseguição religiosa a ponto de prender e matar indivíduos as pessoas criam as estratégias mais mirabolantes para reunirem-se, isso agora acontece na China, Irã e até no Egito onde é grande a intolerância religiosa. Nesse caso, haveria motivos de sobra para a não participação de uma reunião de adoração a Cristo. Sei que há pessoas que foram perseguidas, feridas, traídas, decepcionadas em uma determinada instituição, nesse caso ficar em casa e refletir a situação por um pouco, evidentemente é compreensível.
     Mediante uma breve reflexão, buscando ouvir a voz de Deus é possível que se conclua que o tempo dessa pessoa naquele lugar já encerrou. Essa pessoa então deve esperar baixar a poeira e depois buscar outra congregação onde ela possa receber um tratamento digno e servir ali com seus dons e talentos. Bem nesse caso existe “sair da igreja”. Essa mudança e nova inserção devem ser feita com cuidado, observando os dons e talentos do líder daquela organização, sem esquecer-se do caráter também. Por exemplo, há congregações que dão ênfase a santidade, cura, libertação, prosperidade e outras a Palavra como um todo. Não precisamos citar nomes de igrejas aqui, só de olhar essas ênfases sabe-se que igrejas são. Normalmente, somos atraídos por aquilo que admiramos, respeitamos, mas mesmo assim devemos ter cuidado. Muitos ao saírem de suas igrejas, pulam de galho em galho para por fim acabar em nenhuma.
     Muita gente por outro lado está desanimada por causa de seus problemas pessoais: filhos nas drogas, marido infiel, desemprego, filhos pequenos, planos que não se concretizaram e até enfermidades etc. Nesse caso é importante continuar participando dos cultos,  pois é na casa de Deus que se pode ouvir uma boa pregação. Uma boa mensagem é estimulante, renovadora, tem um valor inestimável que dá forças para prosseguir. Outra coisa importante é conversar com o pastor e mostrar a ele se está faltando alguma que venha satisfazer a membresia, como por exemplo, um culto infantil, berçário, momento para aconselhamento, etc. Se ele for sábio, humilde e trabalhador ele ouvirá esse membro, fará suas considerações e melhorará. Se não for assim, então mude de igreja, mas não deixe de congregar com os santos.
     Amados, finalmente entre o que Caio Fabio diz e o bom senso da Palavra de Deus, fiquemos com o que a Bíblia diz, pois existe não apenas sair da igreja instituição, mas há também o sair do Reino de Deus. Há inúmeros textos que nos aconselham a congregar com os demais crentes, eis aí apenas alguns que tratam da importância da reunião coletiva:
  • "Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome eu ali estou no meio deles”, Mt 18.20.
  • “Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele”, At 1.14.
  •  “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar... E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”. At 2.1,42.
  •    "Não deixemos de congregar-nos como é costume de alguns”, Hb 10.25.

sexta-feira, 12 de julho de 2013


NEM TUDO É O DIABO

Entendo e sei que nem tudo é o diabo, nem tem porque acreditar dessa maneira. Em relação a esse assunto há duas posturas principais. Há aquela que a pessoa acha que seu destino está atrelado a esses seres de natureza espiritual do mal, normalmente esse tipo de pessoa transfere muitas das suas decisões e culpas a eles e a outras pessoas como uma espécie de fuga, sim transfere a sua própria responsabilidade nos fatos, por adotar uma espécie de autocomiseração. Já tive oportunidade de receber alguém e ouvi-la lamentar as suas falhas mais ou menos assim: É eu não vigiei e aí me veio o diabo com aquela tentação e eu cedi; Ah, o diabo me tentou e eu caí. Acredito que todos nós caímos de alguma maneira ante alguma tentação, porém assumamos a responsabilidade. Pedro negou a Jesus e chorou amargamente, não disse que foi o diabo.
Por outro lado, há outro extremo em se recusar em acreditar na existência, influência e ação no mundo social desses seres conduzindo os seres humanos a tentação, doenças físicas e mentais e a prática da maldade em todas as esferas. Quantas pessoas estão enfermas, com doenças psicossomáticas e mentais, caso não encontrem ajuda e tenham a força necessária não conseguirão sair desse labirinto cruel. Apenas a graça maravilhosa de Deus é que levanta o homem de sua triste decadência e encarceramento.  
Cada caso é um caso único e particular, porém o ser humano com um pouco mais de atenção consegue discernir se o que está lhe fazendo sofrer está numa esfera humana, divina ou mesmo demoníaca. O mesmo Criador que dá o discernimento, também oferece ferramentas de como corrigir uma determina situação seja qual for à esfera. Quando o sofrimento tem origem nos espíritos da maldade devemos amarrá-los e expulsá-los. O exercício dessa autoridade e serviço deve ser prioritariamente aqueles que são da família da fé, isto porque alguém que busca apenas um alívio estará fazendo mais mal a si, por se recusar crer no Filho de Deus.
Há uma anedota de púlpito que ilustra isso. Certo homem que se dizia crente resolveu ir ao cinema assistir aqueles filmes para adultos, pornográfico mesmo. E aí ele estava na fila para pagar a sua entrada e chegou um sujeito bem vestido e de boa aparência e lhe perguntou: Você vai assistir a esse filme? – Sim, vou assistir, respondeu o homem que encaminhava para pagar seu ingresso. Daqui a pouco, o mesmo retorna ao “tal cristão” e lhe perguntou novamente: Tem certeza que você vai assistir a esse filme? Seu interlocutor irritado respondeu: Sim, claro que vou. Por que você me pergunta isso de novo? – Então respondeu aquele desconhecido, depois não diga que sou eu. Em seguida, o demônio foi embora.
Por outro lado, muito do sofrimento humano se origina no próprio homem: A falta de maturidade, falta planejamento da vida, atitudes precipitadas, ingenuidade, não obedecer aos pais etc. Nesses casos o melhor é parar e aquietar-se diante de Deus, e buscar sabedoria em fontes seguras: a Palavra de Deus e pessoas sábias de fato.

O sofrimento originado em Deus acontece dificilmente, mas tem sempre um fim terapêutico ligado a soberania divina. Vemos. Por exemplo, que Jó foi grandemente atribulado, sob a permissão de Deus, entretanto o seu fim foi pedagógico, terapêutico e redundou em bênçãos e glória. Todavia, tenha cuidado, pois tem muita gente enferma, traída, etc., achando que Deus tem a ver com esse sofrimento, quando talvez não seja, muito dificilmente seja. A dissolução da ignorância se dará por uma busca de resposta, de bater em portas da oração, meditação e até jejum. Deus é luz e não deixa no escuro quem o busca. Mas lembre-se também, nem tudo é o diabo. 

domingo, 7 de julho de 2013

O SONHO DE UM GOVERNO SEM DEUS


Tal é o sonho dos seguidores modernos de Karl Marx, um governo sem Deus e sem Jesus Cristo: política, saúde, educação e paz sem o autor da vida. Defendem um estado laico, mas usam da laicidade para discriminar em seus discursos e posturas os que se declaram religiosos. Estado laico significa que não tem uma religião oficial, porém acolhe bem a todos. Sejam ateus, agnósticos, budistas, espíritas ou cristãos etc.
Temos a liberdade de escolher os motivos da nossa escolha, seja ela por saúde, política ou religiosa. Quando a palestrante Dra. Anete Guimarães discursa sobre os riscos do sexo anal, porque alguns tentam desmerecê-la? Basta dar uma olhadela no Youtube e ver os comentários contrários sobre um assunto cientificamente claro (O vídeo encontra-se no fim do presente artigo). De fato, concordo plenamente que a escolha é de cada um, todavia cada um prestará contas de tudo o que fizer por meio do seu corpo. E aqueles que sonham e lutam por um paraíso na terra, um governo sem Deus e sem a moralidade "burguesa", que na verdade é cristã também darão conta disso.
Achei muito interessante em 2008 enquanto estudava direito os professores repetidamente afirmarem, “nós estamos num estado laico”. Essa afirmação soava em antítese a um estado religioso, que na verdade não existe mais, todavia sua estrutura social ainda respira dessa influência. De fato, estamos num estado laico, mas que sua práxis e paradigmas não devem ser intolerantes com aqueles que são religiosos. E porque tanta intolerância assim com aqueles que se dizem religiosos e principalmente cristãos? Os motivos não são tão evidentes, porém os efeitos dessa intolerância já se faz sentir de várias maneiras.
Muitos daqueles que pregam e legislam contra intolerância são demagogicamente intolerantes. Entretanto, algumas vezes atacam a religiosidade e fé alheia de maneira frontal tentando calar os pregadores religiosos, principalmente cristãos acusando-os de moralistas burgueses. Outros imersos nesse mesmo jeito de pensar são mais sutis, vi outro dia num blog a seguinte expressão: “Eu sou pela moral contra o moralismo burguês. Qual é a diferença? O moralista diz o ‘não’ aos outros, o homem moral di-lo apenas a si próprio” – Pier Paolo Pasolini. Por que ele diz que é pela moral? Porque sabe que as relações sociais no mundo se sustentam com elementos morais. Todavia, ele diz ser contra o moralismo burguês e o que é isso? Esses tais firmam moralismo burguês sutilmente para não dizerem “MORALISMO CRISTÃO” ou “MORALIDADE CRISTÔ.
Porque Pasolini em sua época manifestou-se contrário ao dito “moralismo busguês”? Pelo fato de ser comunista italiano e homossexual. Também é sua a expressão: “Em nossa opinião, pensamos que atualmente, só o comunismo é capaz de fornecer uma nova cultura”. Se há uma nova cultura, logicamente há outra vigente e que cultura seria essa? A cultura cristã. E porque a cultura cristã? Pois ela tem sido o grande e maior obstáculo para a implantação do marxismo no mundo ocidental. Karl Marx foi aquele que de maneira prática convocou os proletários a pegarem as armas contra os burgueses, pois a luta de classes seria o método para uma nova ordem. Entretanto, eles não foram bem sucedidos, pois a cultura e a moral ocidental descansa sob pilares Greco-romano e, sobretudo cristão.
Ficou claro que a moralidade que serve não é a que ainda vigora, mas aquela que os seguidores de Marx desejam. Então, partindo desse princípio exemplifiquemos. Se as manifestações públicas são feitas por iniciativa popular, porque já não aguentam mais tanta corrupção, elas devem ser sutilmente contidas, desacreditadas, hostilizadas porque não tem a iniciativa deles. Foi isso que vimos nesses últimos dias acontecer por meio da manipulação da imprensa, da demagogia dos dirigentes da nação. Eles manipulam o discurso porque querem o poder, e o que já tem acham pouco. Porém, querem o poder apenas pelo poder e não para servir aos outros de fato.
Todos aqueles que se manifestarem contra o pensamento e radicalismo dos seguidores de Marx que às vezes nem percebem que são, devem e serão rechaçados. E isso sucede, ainda que para isso eles tenham de apelar para todo tipo de mentira como tem usado contra o Marcos Feliciano em relação a suposta “cura gay”. O Marcos Feliciano apenas presidiu a comissão de direitos humanos, ele não cunhou a proposta de lei, nem o termo “cura”, nem votou sobre o assunto. Silas Malafaia também tem sofrido vários processos na justiça por se manifestar contra o “ativismo gay”. Apesar de tudo o problema mais evidente não é esse, é a sede insaciável de transformar a nação brasileira marxista de fato. E você mesmo pode observar um patrulhamento constante na internet feito no corpo a corpo. Observe um vídeo, qualquer vídeo no You tube ou Face book cujo emissor de alguma maneira se identifique como cristão ele sofre hostilização, porque muitos são treinados a isso serem perceberem nas escolas, faculdades, universidade e até mesmo igrejas.
A própria Igreja Católica tem sido frotalmente atacada de muitas maneiras, tanto internamente por infiltração quanto externamente pelos marxistas. Ou será que já nos esquecemos do que as passeatas gays têm feito às imagens católicas? As fotos mais absurdas têm circulado na internet ridicularizando a fé não apenas católica, mas dos cristãos em geral. São coisas tão graves que não ouso descrevê-las aqui, mas quem quiser pode pesquisar na internet, pesquise e tire suas conclusões. Aproveite e leia sobre marxismo cultural além do que exponho aqui nesses breves rabiscos.

Falando em igreja saiba que as igrejas evangélicas estão vigiadas continuamente, há pessoas que se infiltram e observam toda a sua rotina, estudam e estudam procurando dados afim de alguma maneira hostilizá-las. Digo do que já ouvi quando participei de palestras na Uerj sobre gênero.  Tal coisa não é invencionice minha, afirmo mais você que lê este artigo não é obrigado a crer no que digo. Assim como eu, faça você mesmo a sua pesquisa e tire você mesmo as suas conclusões.