Quando eu era adolescente, tinha uns doze ou treze anos, eu dormi e sonhei que era pai. Ao acordar me
senti muito feliz em pensar que um dia seria pai. Penso que desejei ser pai
pelo pai tinha e tenho ainda, mas creio que experimentei esse sentimento porque minha mãe insistentemente me ensinou
não só amar, mas admirar a meu pai. O que ficou muito forte na minha alma e na
dos meus irmãos também.
Ela sempre ensinava que devíamos ser muito gratos a Deus,
mais ou menos com essas palavras d’um dialeto paraibanês: Mininu, tu tem ki sê
muitu gratu a Deus pelu pai ki tem. Tu deveria andá de joelhu todu dia, dando
graça a Deus, pois u ki eli faz por vocês é difice ve alguém fazê, sabi?
Assim nós crescemos, eu, Rogerio Batista Pereira, Francis
Meire, amando e admirando nosso pai Manuel Gomes Pereira pelo tão resignado
amor que nos dedicou. Ele sempre demonstrou um senso de preocupação
maior com nossa irmã, mas nunca chegamos a ter ciúmes disso, pois ele dizia que
devíamos como homens protegê-la.
Hoje todos nós nos sentimos muito amados e agradecidos pelo
pai tão dedicado que temos, mesmo com os seus 75 anos. Realmente, para nós e
para outros a sua vida trás consigo uma nota inspiradora paterna que procede do
Todo-Poderoso, o nosso Pai Eterno.
Não é exagero, pai o senhor é um pai maravilhoso, mas a mãe
nos ajudou em muito a descobrir isso. Parabéns!
Dedico ao Senhor Manuel Gomes Pereira e também a todos os
pais nesse dia.
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