Por que o Deputado Federal Pastor
Marcos Feliciano, eleito para a comissão de direitos humanos está tão alvejado?
Presenciam-se ataques desferidos contra a sua pessoa procedente de vários
lados, na verdade não será isso um único lado? Com toda a responsabilidade as
pessoas têm o direito de manifestar suas opiniões, sejam quais forem. Há outro
lado que decidiu que os cristãos, principalmente, evangélicos são ignorantes
como disse o Dep. Jean Wyllys. Outros acham que o fato de um cidadão eleito
deputado federal não tem o direito de presidir uma comissão de direitos humanos
por ser evangélico, pastor e em algum momento discordar de posicionamentos
políticos e ideológicos em discussão.
A “Rainha dos Baixinhos”
engajou-se contra o Pr. Marcos Feliciano chamando-o no Twiter de monstro e que
se fizesse alguma coisa impedindo o exercício de sua presidência nessa
comissão. Não poderia ser ele um padre católico, um rabino, um babalorixá ou
líder de qualquer outra religião? Possivelmente sofreria outro tipo de
comportamento da parte de muitos, não é mesmo? Note que se prega contra a
intolerância e a favor de uma liberdade, mas que na verdade já está assegurada
por Lei constitucional. Todavia, se perseguem pastores por mostrar uma posição
diferente de vida violam tal Lei.
A manifestação feita em Ribeirão
Preto diante do Templo em que o Deputado Federal é pastor e presidente é prova
de uma perseguição. A ele foi cerceado o acesso ao templo e as famílias que ali
se reúnem ficaram chocadas com o que viram e sofreram: Intimidações, músicas de
protesto e palavras ofensivas de baixo calão. Como quem diz pregar a liberdade
acha que tem o direito de atrapalhar e impedir o exercício do culto religioso?
Não é incoerente isso? A história revela que em nome da liberdade muitos
mentiram, caluniaram e mataram. Basta lembrar um pouco da revolução francesa.
Tais pessoas na maioria das vezes não estão preocupadas com a liberdade de fato,
mas com algum tipo de ganho para um determinado grupo.
A mensagem cristã é de
arrependimento, abandono de todo tipo de vício e prática pecaminosa para uma
vida satisfatória em Jesus Cristo. Tal mensagem não é nova, pois são de milenares
raízes judaico-cristãs. Não somos juízes
de nosso próximo seja ele quem for, mas todos são iguais perante Deus e por
isso responderão um dia pelas suas palavras e obras. De acordo com a Carta aos Romanos é o grande
troca a troca que os homens fazem indevidamente: Mudam a glória de Deus, 1.23;
mudam a verdade de Deus em mentira, 1.25; desprezam o conhecimento de Deus,
1.28. Mas como isso acontece?
Lembremos que neste texto Paulo
denuncia a ira de Deus contra o homem. A ira de Deus não é vingança cega, porém
um estabelecimento de limites de tolerância. É claro que Paulo trata de vícios,
mas entre eles está em destaque essa troca, troca forjada pelo gênero humano: “as
mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro”, 1.26; e
acrescenta a seguir: “semelhantemente, os homens também deixando o contato natural
da mulher...”, 1.27. Quais são as consequências disso? Tais coisas atraem a ira
e o juízo de Deus de modo imediato e escatológico.
O Julgamento de Deus contra o pecado*[1]
|
|
O pecado
|
O juízo
divino
|
Os
homens mudaram a glória de Deus, v.23.
|
Deus
entregou tais homens à imundícia, 1.24.
|
Os
homens mudaram a verdade de Deus em mentira, v.25.
|
Por
isso Deus os entregou as paixões infames, 1.26.
|
E,
por haverem desprezado o conhecimento de Deus, v.28.
|
Deus os
entregou a um sentido perverso, 1.28.
|
A forma imediata da condenação
divina aos corações não arrependidos é a entrega dos homens à imundícia 1.24;
às paixões infames, 1.26; a um sentido perverso, 1.28. O significado dessa
entrega divina é que tais pessoas receberam “em si mesmas” a condenação da
perda total de limites. Sua disposição mental reprovada gera um desvalor da
vida, uma angústia pessoal indizível que se desdobra em atitudes no geral com a
perda do decoro, agressivas, violentas, abortivas, etc. Tais coisas sempre
tiveram presentes nas sociedades antigas, mas não significa que elas concordavam
com tais práticas.
A forma escatológica do juízo
divino aos impenitentes de modo escatológico é que Deus adverte que há de
prestar contas de suas atitudes. Imagine você quantas coisas se recebem em
vida: bens (dentre eles o próprio corpo), tempo, talentos etc., tais coisas são
concedidas para um desfrutar justo e piedoso. Todavia, quando se troca, se
inverte, se faz mau uso que é o que Paulo chama de [2]“impiedade
e perversões” (1.18), então tal pessoa não herdará o reino de Deus, não
desfrutará de sua presença e descanso eterno. Isso também representará banimento
e suplício eterno, o que em nossa sociedade todos já ouviram de alguma forma.
Enfim retornando ao ponto inicial
do assunto que nos trouxe aqui é que a cristandade tem como responsabilidade
transmitir o Evangelho como ele é. Dentre os seus comunicadores está Marcos Feliciano,
Silas Malafaia, este que vos escreve e todos os demais que se declaram
seguidores de Jesus Cristo. Todavia os mesmos movimentos que pregam contra a
intolerância eles mesmos a praticam, por exemplo, a cristianofobia (medo dos
cristãos). Pura e simplesmente porque estes resolveram exercer sua cidadania. A
partir daí os ativistas do movimento LGBT veem os cristãos com horror, excetos
aqueles que estão a eles vinculados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário