sexta-feira, 2 de março de 2012

Somos discípulos do Senhor?


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Como poderemos ter certeza de que alguém é discípulo do Senhor? É claro que isso levará algum tempo talvez, mas essa convicção só se terá pela observação. Se frutificar significa que “não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim”. Logo se alguém se declara seguidor de Cristo, este deve viver como uma extensão dele.
A morte e ressurreição de Cristo não é apenas para se obter o perdão de Deus, é para que as pessoas aprendam a não viver mais para si, Rm 14.9.  Mas dentro de um padrão para uma dimensão melhor em todos os sentidos. Jesus ensinou que o Reino dos Céus é semelhante a um comerciante que encontrou um tesouro num campo, foi e vendeu tudo quanto tinha e adquiriu o campo. Assim tem feito muitos e muitos através dos séculos.
Certo homem vivia para a cultura, se dedicava a intelectualidade, se entregava aos prazeres e desfrutava da herança que seu pai havia deixado. Sua mãe não deixava de orar por ele, e ele em um certo momento até desejou ser diferente, mas não largava a luxúria. Até que um dia ao amanhacer quando voltava para casa apanhou um pedaço de papel em que leu:
"Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes;" Romanos 13:12-13.
Estas palavras tocaram tão profundamente o coração daquele homem, que ele foi poderosamente transformado. Seu nome, Aurelius Augustinus, ou simplesmente Agostinho de Hipona. Mais tarde ele veio confessar que pediu a Deus, “Dá-me castidade e continência, mas não agora”, Confissões cap. vii. Posteriormente, com o coração transformado disse:
“Tu mesmo que incitas ao deleite no teu louvor, porque nos fizeste para ti, e nosso coração está inquieto enquanto não encontrar em ti descanso”.
Enfim, sua confissão demonstrava que ele fora profundamente transformado. Tornara-se de fato um discípulo, um servo do Senhor Jesus Cristo. O fruto dos nossos lábios e nossas atitudes demonstram o que vai em nosso coração, se de fato foi transformado ou não.

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