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Como poderemos ter certeza de que alguém é discípulo do
Senhor? É claro que isso levará algum tempo talvez, mas essa convicção só se
terá pela observação. Se frutificar significa que “não mais vivo eu, mas Cristo
vive em mim”. Logo se alguém se declara seguidor de Cristo, este deve viver
como uma extensão dele.
A morte e ressurreição de Cristo não é
apenas para se obter o perdão de Deus, é para que as pessoas aprendam a não
viver mais para si, Rm 14.9. Mas dentro
de um padrão para uma dimensão melhor em todos os sentidos. Jesus ensinou que o
Reino dos Céus é semelhante a um comerciante que encontrou um tesouro num
campo, foi e vendeu tudo quanto tinha e adquiriu o campo. Assim tem feito
muitos e muitos através dos séculos.
Certo homem vivia para a cultura, se
dedicava a intelectualidade, se entregava aos prazeres e desfrutava da herança
que seu pai havia deixado. Sua mãe não deixava de orar por ele, e ele em um
certo momento até desejou ser diferente, mas não largava a luxúria. Até que um
dia ao amanhacer quando voltava para casa apanhou um pedaço de papel em que
leu:
"Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos,
pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em
pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em
contendas e ciúmes;" Romanos 13:12-13.
Estas palavras tocaram tão
profundamente o coração daquele homem, que ele foi poderosamente transformado.
Seu nome, Aurelius Augustinus, ou simplesmente Agostinho de Hipona. Mais
tarde ele veio confessar que pediu a Deus, “Dá-me castidade e continência, mas
não agora”, Confissões cap. vii. Posteriormente, com o coração transformado
disse:
“Tu mesmo que incitas ao deleite no teu
louvor, porque nos fizeste para ti, e nosso coração está inquieto enquanto não
encontrar em ti descanso”.
Enfim, sua confissão demonstrava que
ele fora profundamente transformado. Tornara-se de fato um discípulo, um servo
do Senhor Jesus Cristo. O fruto dos nossos lábios e nossas atitudes demonstram
o que vai em nosso coração, se de fato foi transformado ou não.
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